Em setembro de 2023 é muito provável que o líder nacional do PSD e o regional da Madeira celebrem, mesmo que por via telefónica, a vitória em mais uma eleição legislativa regional. A primeira ida às urnas com que Luís Montenegro se irá confrontar, enquanto presidente do partido, é considerada um "passeio no parque" para quem acompanha a vida política na região autónoma.."Não haverá novidades estruturais sobre a política regional" e "tudo aponta para um reforço da votação no PSD, que irá a eleições coligado com o CDS", afirmaram ao DN fontes locais. O que a verificar-se em setembro do próximo ano reconfirmará o domínio de Miguel Albuquerque no arquipélago e representará a primeira vitória eleitoral que Montenegro terá para apresentar ao PSD, sendo que, mesmo a nível interno, esta é considerada como "mais do que natural"..Nas últimas eleições regionais, em 2019, Miguel Albuquerque falhou a maioria absoluta por um deputado, tendo conseguido 39,42% dos votos. Pelo que se viu na contingência de se aliar ao CDS, que na região autónoma conseguiu 5,76% dos votos..E ainda antes das sondagens, publicadas este ano pelos meios de comunicação madeirenses, apontarem para o reforço da votação em 2023 nos sociais-democratas, já Albuquerque fechara uma aliança pré-eleitoral com Rui Barreto, líder do CDS/Madeira. O que também salvaguarda os centristas de um eventual desaire eleitoral, como aconteceu nas legislativas nacionais em janeiro de 2022..DestaquedestaqueNa equação eleitoral de setembro joga ainda a o partido Juntos Pelo Povo (JPP), que teve na sua origem um movimento de cidadãos e em 2019 ficou em quarto lugar nas eleições, a curta distância do CDS, com 5,47% dos votos..Mas a perceção de um reforço na votação do PSD, caso a coligação suba bastante em relação à soma do resultado dos dois partidos - se concorressem em separado - nas anteriores legislativas regionais poderá alterar a relação de forças dentro do governo regional madeirense e no próprio Parlamento Regional..Nesta legislatura, o CDS conseguiu duas secretarias regionais, a da Economia, que ficou nas mãos de Rui Barreto e a demonstrar a importância da pasta; e a do Mar e Pescas. Além disso, os centristas ficaram com a presidência da Assembleia Legislativa Regional, que é liderada pelo presidente do CDS, José Manuel Rodrigues..Fontes regionais admitem que possa existir mais pressão interna no PSD/Madeira para que estes cargos regressem ao partido se a força eleitoral for bastante maior..E esta expectativa mede-se também pela força da oposição, que é vista como menos robusta do que em 2019. O PS/Madeira é agora liderado por Sérgio Gonçalves, que, segundo as mesmas fontes regionais, não tem o peso político do anterior presidente dos socialistas madeirenses, Paulo Cafôfo, chamado à política nacional para a secretaria de Estado das Comunidades..Nas eleições regionais de 2019, Cafôfo atingiu os 35,75% dos votos, o que na altura foi considerado "um excelente resultado" para o PS num reinado de longa data social-democrata. As sondagens têm indicado que haverá uma quebra eleitoral para os socialistas na próxima ida às urnas..Na equação eleitoral de setembro joga ainda o partido Juntos Pelo Povo (JPP), que teve na sua origem um movimento de cidadãos, que em 2019 ficou em quarto lugar nas eleições, a curta distância do CDS, com 5,47% dos votos..Esta força, com grande implantação em Santa Cruz, onde detém a presidência da câmara municipal, está apostada em crescer no Parlamento Pegional. Apesar de se bater por ser a segunda cor política madeirense, o que é considerado muito improvável, a verdade é que o JPP é visto como um partido com forte potencial de crescimento..DestaquedestaqueNesta legislatura, o CDS conseguiu duas secretarias regionais, a da Economia, que ficou nas mãos de Rui Barreto, a demonstrar a importância da pasta; e a do Mar e Pescas..Quem também pretende aumentar a votação na região autónoma é a Iniciativa Liberal. Ao DN, um dos candidatos à liderança do partido, Rui Rocha, afirmou mesmo que esse é um dos seus objetivos caso vença as eleições internas em janeiro. "Vamos ter no período de vigência da próxima Comissão Executiva da IL atos eleitorais nos Açores e na Madeira e há aqui um sinal claro de aposta nesses combates eleitorais, com a representação do Nuno Barata, que é o nosso deputado na Assembleia Regional dos Açores, com clara intenção de crescermos, e do Nuno Morna em representação da Madeira, com clara aposta de eleição na região do primeiro deputado regional da IL. São dois pelouros que existem na Comissão Executiva e que dependerão diretamente de mim, num sinal claro de aposta nestes atos eleitorais", disse ao DN..Já o Chega é visto como tendo pouca margem de crescimento regional, apesar de fontes locais admitirem que possa vir a eleger um deputado para o Parlamento Regional, mas sempre a reboque do empenho que André Ventura colocar nesta eleição..paulasa@dn.pt
Em setembro de 2023 é muito provável que o líder nacional do PSD e o regional da Madeira celebrem, mesmo que por via telefónica, a vitória em mais uma eleição legislativa regional. A primeira ida às urnas com que Luís Montenegro se irá confrontar, enquanto presidente do partido, é considerada um "passeio no parque" para quem acompanha a vida política na região autónoma.."Não haverá novidades estruturais sobre a política regional" e "tudo aponta para um reforço da votação no PSD, que irá a eleições coligado com o CDS", afirmaram ao DN fontes locais. O que a verificar-se em setembro do próximo ano reconfirmará o domínio de Miguel Albuquerque no arquipélago e representará a primeira vitória eleitoral que Montenegro terá para apresentar ao PSD, sendo que, mesmo a nível interno, esta é considerada como "mais do que natural"..Nas últimas eleições regionais, em 2019, Miguel Albuquerque falhou a maioria absoluta por um deputado, tendo conseguido 39,42% dos votos. Pelo que se viu na contingência de se aliar ao CDS, que na região autónoma conseguiu 5,76% dos votos..E ainda antes das sondagens, publicadas este ano pelos meios de comunicação madeirenses, apontarem para o reforço da votação em 2023 nos sociais-democratas, já Albuquerque fechara uma aliança pré-eleitoral com Rui Barreto, líder do CDS/Madeira. O que também salvaguarda os centristas de um eventual desaire eleitoral, como aconteceu nas legislativas nacionais em janeiro de 2022..DestaquedestaqueNa equação eleitoral de setembro joga ainda a o partido Juntos Pelo Povo (JPP), que teve na sua origem um movimento de cidadãos e em 2019 ficou em quarto lugar nas eleições, a curta distância do CDS, com 5,47% dos votos..Mas a perceção de um reforço na votação do PSD, caso a coligação suba bastante em relação à soma do resultado dos dois partidos - se concorressem em separado - nas anteriores legislativas regionais poderá alterar a relação de forças dentro do governo regional madeirense e no próprio Parlamento Regional..Nesta legislatura, o CDS conseguiu duas secretarias regionais, a da Economia, que ficou nas mãos de Rui Barreto e a demonstrar a importância da pasta; e a do Mar e Pescas. Além disso, os centristas ficaram com a presidência da Assembleia Legislativa Regional, que é liderada pelo presidente do CDS, José Manuel Rodrigues..Fontes regionais admitem que possa existir mais pressão interna no PSD/Madeira para que estes cargos regressem ao partido se a força eleitoral for bastante maior..E esta expectativa mede-se também pela força da oposição, que é vista como menos robusta do que em 2019. O PS/Madeira é agora liderado por Sérgio Gonçalves, que, segundo as mesmas fontes regionais, não tem o peso político do anterior presidente dos socialistas madeirenses, Paulo Cafôfo, chamado à política nacional para a secretaria de Estado das Comunidades..Nas eleições regionais de 2019, Cafôfo atingiu os 35,75% dos votos, o que na altura foi considerado "um excelente resultado" para o PS num reinado de longa data social-democrata. As sondagens têm indicado que haverá uma quebra eleitoral para os socialistas na próxima ida às urnas..Na equação eleitoral de setembro joga ainda o partido Juntos Pelo Povo (JPP), que teve na sua origem um movimento de cidadãos, que em 2019 ficou em quarto lugar nas eleições, a curta distância do CDS, com 5,47% dos votos..Esta força, com grande implantação em Santa Cruz, onde detém a presidência da câmara municipal, está apostada em crescer no Parlamento Pegional. Apesar de se bater por ser a segunda cor política madeirense, o que é considerado muito improvável, a verdade é que o JPP é visto como um partido com forte potencial de crescimento..DestaquedestaqueNesta legislatura, o CDS conseguiu duas secretarias regionais, a da Economia, que ficou nas mãos de Rui Barreto, a demonstrar a importância da pasta; e a do Mar e Pescas..Quem também pretende aumentar a votação na região autónoma é a Iniciativa Liberal. Ao DN, um dos candidatos à liderança do partido, Rui Rocha, afirmou mesmo que esse é um dos seus objetivos caso vença as eleições internas em janeiro. "Vamos ter no período de vigência da próxima Comissão Executiva da IL atos eleitorais nos Açores e na Madeira e há aqui um sinal claro de aposta nesses combates eleitorais, com a representação do Nuno Barata, que é o nosso deputado na Assembleia Regional dos Açores, com clara intenção de crescermos, e do Nuno Morna em representação da Madeira, com clara aposta de eleição na região do primeiro deputado regional da IL. São dois pelouros que existem na Comissão Executiva e que dependerão diretamente de mim, num sinal claro de aposta nestes atos eleitorais", disse ao DN..Já o Chega é visto como tendo pouca margem de crescimento regional, apesar de fontes locais admitirem que possa vir a eleger um deputado para o Parlamento Regional, mas sempre a reboque do empenho que André Ventura colocar nesta eleição..paulasa@dn.pt