Lusoponte leva Ferreira do Amaral ao Parlamento
Em janeiro, quando foi ao parlamento na condição de ex-governante, Ferreira do Amaral disse que sempre foi "um crítico muito grande" das PPP, defendendo uma "iniciativa legislativa para impedir este tipo de saída".
O antigo governante referiu que, quando saiu do Governo, em 1995, não havia nenhuma PPP, considerando que este modelo de negócio é "uma tentação irresistível" e "mau para o Estado".
A comissão parlamentar de inquérito às PPP está na reta final, com a última audição prevista para a primeira semana de maio, mais de um ano após a sua constituição.
O presidente da comissão de inquérito das PPP, o deputado do PCP António Filipe, confirmou que "as audições estão na fase final", com a última, de um total de mais de 70, agendada para o início de maio.
Ao longo de quase um ano, pela sala dois das comissões passaram meia centena de governantes, ex-governantes, presidentes das concessionárias, juízes e técnicos, que explicaram as opções tomadas nas parcerias rodoviárias e ferroviárias, cujas conclusões serão debatidas na Assembleia da República.
Na quinta-feira é a vez de Antonio Mexia esclarecer os deputados sobre as decisões tomadas enquanto antigo responsável pelas Obras Públicas.
Já na sexta-feira, está confirmada a audição do presidente da Estradas de Portugal, António Ramalho, com as subconcessões, a Lusoponte, o túnel do Marão, as concessões Litoral Centro e Douro Litoral na agenda.