Lusodescendente em Espanha viveu mês e meio com cadáver da mãe em casa

Um lusodescendente viveu durante cerca de um mês e meio com a mãe, que morreu de causas naturais, na mesma casa, na localidade de Antigua, na ilha de Fuerteventura do arquipélago espanhol das Canárias.
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Só passado mês e meio da morte da mulher, aparentemente de causas naturais, é que se descobriu que o lusodescendente seguiu a sua vida, deixando o corpo de mãe deitado na cama do quarto. De acordo com o diário regional Canarias7., foi a ex-namorada do filho que alertou na passada terça-feira a polícia para este caso.

A mulher de 70 anos teve uma morte natural, segundo a Guardia Civil (correspondente à GNR portuguesa), que considera não ter encontrado sinais de que teria sido cometido um crime.

Quando os agentes da polícia chegaram ao local encontraram o lusodescendente com o corpo da mãe em decomposição na cama do quarto ao lado do seu.

Os vizinhos, citados pelo Canarias7, disseram que já tinham notado maus cheiros e estranharam não ter visto o filho a ajudar a mãe a deslocar-se na sua cadeira de rodas, embora nada levasse a prever o desenlace final.

Entretanto, a Guardia Civil confirmou que a mulher, natural de Portugal e nascida em 1949, morreu de causas naturais, aparentemente em 04 de novembro último, que serão esclarecidas pela autópsia a ser realizada nos próximos dias.

O caso está agora nas mãos do Tribunal de Guarda do Puerto del Rosario, não tendo o filho sido detido, visto não haver dados que indiquem ter sido cometido um crime.

O jornal conclui que a única maneira de saber o que aconteceu é através do filho, que os vizinhos dizem estar desempregado há meses, depois de ter trabalhado num restaurante conhecido da região.

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