Luís Souto Barreiros coordena novo grupo de trabalho de cereais

O engenheiro Luís Souto Barreiros vai coordenar o grupo de trabalho que deverá propor uma "estratégia nacional e o plano de ação para a promoção do desenvolvimento da cultura dos cereais", segundo um despacho publicado hoje em Diário da República.
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Segundo o despacho do ministério da Agricultura, a coordenação do grupo pertencerá ao engenheiro Luís Souto Barreiros, em representação do Gabinete de Planeamento, Políticas e Administração Geral (GPP).

Do grupo de trabalho irão ainda fazer parte o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, a Associação Nacional de Produtores de Cereais e a Associação Nacional de Produtores de Milho e Sorgo.

Na base da criação do organismo, está a "acentuada diminuição da produção de cereais que se tem constatado nas últimas décadas", a importância dos cereais na dieta alimentar e o "potencial da produção cerealífera em termos territoriais e o seu papel nos mecanismos de planeamento civil de emergência".

Na lista de justificações estão ainda as "oportunidades acrescidas para a produção cerealífera decorrentes do Plano Nacional de Regadio que o Governo pretende executar até 2020" e a "discussão da futura Política Agrícola Comum (Pós-2020)"

Assim, por "ser urgente identificar os principais estrangulamentos e propor as medidas adequadas, visando inverter a tendência de diminuição da produção", o ministério determinou a criação de um grupo de trabalho para a "promoção da produção nacional de cereais".

No passado dia 10, o ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, anunciou, em Santarém, a criação de um grupo de trabalho para delinear "uma estratégia e um plano de ação para a recuperação da produção de cereais em Portugal".

Na inauguração da 54.ª Feira Nacional da Agricultura/64.ª Feira do Ribatejo, o governante afirmou haver "um conjunto de constrangimentos naturais, que é necessário ultrapassar", pois o país tem "condições para trabalhar para nichos de mercado de qualidade, de forma muito interessante".

O ministro referiu que o grupo terá um prazo de três meses para apresentação de um primeiro documento de trabalho, que entrará em execução depois de ser aprovado em Conselho de Ministros, adiantou.

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