Lucro do grupo Fnac sobe para 48 milhões de euros em 2015

As vendas na Península Ibérica, onde se inclui Portugal, decresceram 0,3% em 2015.
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O lucro do grupo Fnac subiu 16,7% no ano passado, face a 2014, para 48 milhões de euros, anunciou hoje a cadeia de retalho francesa que comercializa livros, discos e produtos eletrónicos, entre outros.

Em igual período o volume de negócios deslizou 0,5%, para 3.876 milhões de euros. Numa base num perímetro comparável e a taxas de câmbios constantes, a quebra foi de 0,2%.

O resultado operacional corrente aumentou 10,2% no ano passado, face a 2014, para 85 milhões de euros.

As vendas na Península Ibérica, onde se inclui Portugal, decresceram 0,3%, "beneficiando, em especial, da aceleração da expansão nos formatos de proximidade", refere o grupo.

"Com um número de lojas constante, o volume de negócios registou um decréscimo de 3%", acrescentou a Fnac sobre o mercado ibérico, em comunicado.

"Em Espanha, a melhoria das condições macroeconómicas fez-se sentir gradualmente nos nossos mercados, que, não obstante, continuam a caracterizar-se por uma forte intensidade comercial", disse, referindo que em Portugal, "onde as tendências de consumo nos mercados foram desfavoráveis, a Fnac reforçou a sua liderança".

O resultado operacional na Península Ibérica subiu 2,1%.

"Estamos muito satisfeitos com a performance da Fnac Portugal em 2015", afirmou Cláudia Almeida e Silva, presidente executiva da Fnac Portugal e Brasil, citada no comunicado.

"Foi um ano desafiante, mas que evidenciou um crescimento significativo nos novos formatos de loja de proximidade e da loja Fnac Aeroporto", disse, salientando que "a aposta omnicanal da Fnac foi reforçada neste último ano".

Por outro lado, "o lançamento do emarketplace permitiu que crescêssemos em segmentos e categorias não tradicionais da Fnac Portugal", acrescentou Cláudia Almeida e Silva.

"O lançamento da versão 'mobile' [móvel] do 'site' de 'eCommerce' [comércio eletrónico] e a adesão crescente ao serviço Click & Collect tiveram igualmente um papel preponderante no crescimento do canal 'online', que continuará a ser intensamente potenciado em 2016", concluiu.

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