Louçã avisa que austeridade vai atrás de todos os salários

Depois do debate televisivo com Paulo Portas o líder do BE teve à sua espera um comício no Miradouro de S. Pedro de Alcântara, no centro de Lisboa, o local exacto para dizer aos aderentes bloquistas que "a austeridade vai atrás de todos os salários".
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Francisco Louçã deixou claro que quando se corta salários na Função Pública, como se fez em Portugal, todos os outros salários levam o mesmo caminho e afectam todos os trabalhadores.

O líder bloquista contestou uma vez mais o acordo feito pelo PS, PSD e CDS com a troika lembrando que a última vez que Portugal teve uma intervenção do FMI os trabalhadores perderam em dois anos 15 % do seu salário.

Louçã frisou que na anterior intervenção se verificou "uma enorme transferência de recursos e não se viu o país avançar no sentido da modernidade".

Para o líder do BE "Esta é uma boa razão para não se fazer de novo o mesmo caminho". E deixou ainda o alerta de que se Portugal tem hoje 696 mil desempregados dentro de um ano o seu número será de um milhão.

Criticou ainda o campeonato das privatizações entre Sócrates e Passos Coelho lembrando que o actual primeiro-ministro já há 11 anos quis a entrada de privados nas Águas de Portugal. E ironizou: "mais depressa se apanha um privatizador do que um coxo".

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