A novidade foi hoje anunciada pelo presidente da câmara de Lisboa, Fernando Medina, numa apresentação nos Paços do Concelho. O autarca disse que esta evolução poderá qualificar a cidade para um outro passo: passar a sede geral da regata a partir de 2020. "É uma pequenina coisa que falta resolver", ironizou..A instalação do boatyard (estaleiro) da VOR em Lisboa significará que antes da competição se iniciar todos os barcos concorrentes virão para Lisboa para serem sujeitos a melhoramentos e testes, até a prova arrancar (provavelmente em outubro de 2017)..[youtube:nVMsKYRHdmk#t=30].Lisboa tornar-se-á também campo de treinos da competição, com todas as equipas instaladas na capital. O chefe da organização lisboeta da VOR, José Pedro Amaral, disse que com o estaleiro da prova em Lisboa (Doca de Pedrouços) durante mais de um ano se espera um significativo aumento do impacto financeiro na vida da cidade..Na edição 2014-2015 o stopover da VOR na capital portuguesa foi de duas semanas, com um impacto na ordem dos 25 milhões de euros..A posição de Lisboa na rota da regata vai mudar. Nas anteriores estava no fim da volta ao mundo, no regresso da frota à Europa, vinda dos EUA (a prova começa em Alicante, Espanha, depois dá a volta ao mundo, de oeste para leste, terminando em Gotemburgo, na Suécia)..Na edição 2017-2018, a capital portuguesa será colocada no princípio da regata. Haverá uma etapa zero de Lisboa para Alicante. Aqui será dado o arranque oficial para a primeira etapa, Alicante-Lisboa. E depois a frota seguirá para a Cidade do Cabo (África do Sul)..A rota da próxima edição está praticamente definida: Alicante-Lisboa-Cidade do Cabo-Hong Kong-Aukland (Nova Zelândia)-Newport (EUA)-Cardiff (País de Gales) e por último Gotemburgo..Estes são os pontos de paragens já definidos. É possível que entre a Cidade do Cabo e Hong Kong haja uma paragem nos Emirados Árabes Unidos (Abu Dhabi). E também uma no Brasil, entre a paragem da Nova Zelândia e a dos EUA.