Lisboa Dance Festival regressa em março

A música eletrónica, nas suas várias vertentes, estará em destaque a 10 e 11 de março na Lx Factory, na segunda edição do Lisboa Dance Festival
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"No ano passado, em destaque estiveram o 'techno' e o 'house' [estilos de música eletrónica]. Este ano a aposta é ir mais longe e abranger uma visão 360º da música eletrónica", afirmou hoje Carla Kampos, da organização, na conferência de apresentação do festival, em Lisboa.

A dupla britânica Mount Kimbie, a canadiana Jessy Lanza e os portugueses Branko, Moullinex, Holly Hood, Mai Kino, Corona, Rui Maia Holy Nothing, Stereossauro, DJ Kwan, Sam the Kid e DJ Big juntam-se assim aos anteriormente anunciados Hercules & Love Affair (EUA), Marcel Dettmann (Alemanhã), TOKiMONSTA (EUA) e Dekmantel Soundsystem (Holanda).

Branko e Moullinex irão garantir "noites especiais" com as suas "curadorias inéditas". Branko, em declarações à Lusa, adiantou que está a preparar oito horas de "música eletrónica de cariz global".

"Será uma continuação da minha linguagem em termos de música", referiu o músico e produtor, que se tornou conhecido como um dos elementos dos Buraka Som Sistema.

Moullinex vai aproveitar a sua "maratona de oito horas" com um "DJ set com coisas pelo meio", que terá alguns convidados. O músico e produtor vai aproveitar a ocasião para assinalar os dez anos da Discotexas (editora que fundou com Xinobi), o novo álbum que irá editar em maio e o novo disco de Xinobi, a ser editado em março.

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Outra novidade da edição deste ano do festival é uma sala dedicada ao conceito 'back to back' (B2B), onde dois artistas irão 'confrontar-se'. Hoje foram anunciados os desafios que irão opor Stereossauro a DJ Kwan e Sam the Kid a DJ Big.

Ao todo, o festival irá ocupar seis salas, uma destas dedicada exclusivamente às 'talks' (debates e conferências), 'masterclasses' (palestras por especialistas) e 'market' (mercado).

As 'talks' e 'masterclasses' voltam a ser coordenadas pelo jornalista e radialista Rui Miguel Abreu, que adiantou alguns dos temas que estarão em destaque: o papel das mulheres no universo da música eletrónica, o crescimento do hip-hop em Portugal e o facto de uma das bases da cena eletrónica global ser Lisboa.

As 'talks' e o 'market' serão "de acesso livre", não é necessário ter bilhete para o festival. Os passes para os dois dias do Lisboa Dance Festival já estão à venda e o preço vai aumentando à medida que se aproxima a data da iniciativa.

A primeira edição do Lisboa Dance Festival decorreu a 04 e 05 de março deste ano. Cerca de nove mil pessoas estiveram no festival, de acordo com a organização.

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