Liga Guineense dos Direitos Humanos lamenta morte de propulsor da democracia

A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) lamentou hoje a morte do ex-presidente da Guiné Bissau, Koumba Yala, apelando os guineenses "a continuarem a trabalhar para que os valores da paz e democracia sejam uma realidade".
Publicado a
Atualizado a

Em comunicado enviado à Lusa, a LGDH lembra o papel do fundador do Partido da Renovação Social que "esteve na origem de algumas conquistas democráticas alcançadas pelo povo guineense e, enquanto político, proclamava os valores da paz, da democracia e do estado de direito".

"Com efeito, a melhor forma de render a justa homenagem àquele que foi um dos propulsores de abertura ao pluralismo democrático é continuar a trabalhar para que os valores da paz e democracia sejam uma realidade na Guiné-Bissau", sugere em nota a LGDH.

O ex-Presidente da Guiné-Bissau Kumba Ialá morreu hoje, aos 61 anos, devido a problemas de saúde. O corpo encontra-se na morgue do hospital militar de Bissau, vigiado por militares.

De etnia balanta, o político guineense fundou o Partido da Renovação Social em 1992, a segunda maior força política do país, e foi Presidente da República entre 2000 e 2003, tendo sido deposto por um golpe militar.

Kumba Ialá, que fez 61 anos a 15 de março de 2014, renunciou à vida ativa política a 01 de janeiro deste ano, alegando "haver um tempo para tudo", decidindo apoiar o candidato independente às presidenciais, Nuno Nabian.

MMT (FPA)

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt