Liga Árabe diz que ataque químico é um "crime grave"
O líder da Liga Árabe, Ahmed Aboul Gheit, considerou hoje que o ataque químico, que fez 72 mortos na Síria, é um "crime grave" e acrescentou que a utilização deste tipo de armas é um "método proibido".
[citacao:Visar matar civis com estes métodos proibidos é considerado um crime grave e um ato bárbaro]
Os autores do ataque, acrescentou o responsável, "não vão escapar da justiça, e devem ser punidos pela comunidade internacional de acordo com a lei humanitária internacional".
O ataque de terça-feira em Khan Cheikhoun, uma aldeia na zona de rebeldes no noroeste da Síria, provocou a morte a 72 pessoas, incluindo 20 crianças, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, causando indignação na comunidade internacional.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, descreveu o ataque como "horrível", lamentando mais um "crime de guerra" que continua a ser cometido na Síria.
Washington, Paris e Londres já apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança condenando o ataque e pedindo uma investigação completa e rápida da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ).
Os médicos na aldeia de Khan Cheikhoun descrevem que os sintomas dos pacientes são semelhantes aos encontrados nas vítimas de um ataque químico, exemplificando com as pupilas dilatas, convulsões e espuma a sair da boca.