Líderes mundiais elogiam ação do rei saudita Abdullah

Barack Obama, François Hollande, David Cameron e Stephen Harper não pouparam elogios quanto aos dez anos de reinado do rei Abdullah e valorizam as suas ações.
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Vários líderes mundiais destacaram hoje o legado dos dez anos de reinado do rei Abdullah, que morreu aos 90 anos, enaltecendo as suas ações para manter a estabilidade da Arábia Saudita e do Médio Oriente.

O Presidente dos Estados Unidos expressou as suas condolências pela morte do rei da Arábia Saudita destacando a sua "convicção forte e apaixonada" sobre a importância da colaboração entre as duas nações para a estabilidade do Médio Oriente.

"Os nossos países trabalharam juntos para fazer frente a muitos desafios. Sempre valorizei o seu ponto de vista e a nossa sincera e calorosa amizade. Como líder, foi sempre franco e corajoso para defender as suas convicções", disse Barack Obama, citado num comunicado da Casa Branca.

O primeiro-ministro canadiano, Stephen Harper, recordou o homem "muito apaixonado pelo seu país, pelo desenvolvimento e economia mundial" e saudou "um forte defensor da paz no Médio Oriente".

Na Europa, o Presidente francês, François Hollande, destacou "a memória de um chefe de Estado cuja ação marcou profundamente a história do seu país, e cuja visão de uma paz duradoura no Médio Oriente permanece mais atual do que nunca", segundo um comunicado da presidência.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou em comunicado que a memória do rei Abdullah será marcada pelos "seus longos anos ao serviço do reino e pelo seu envolvimento a favor da paz e do reforço da compreensão entre as religiões".

Em Tóquio, o secretário-geral e porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, destacou o papel "importante desempenhado durante muito tempo (pelo rei) para a paz e estabilidade da Arábia Saudita, da comunidade islâmica e do mundo".

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, declarou-se "triste" e recordou num comentário publicado no Twitter ter sido informado há vários dias sobre o estado de saúde do rei. "Com o rei Abdallah, perdemos uma voz importante que marcou o seu país com um impacto duradouro", acrescentou Modi.

O Governo do México disse hoje que "lamenta profundamente" a morte do rei Abdullah e transmitiu as suas condolências "à família real e ao povo do reino".

A memória do monarca "vai perdurar pelo seu trabalho incansável a favor do desenvolvimento e do bem-estar do povo saudita, bem como pelo seu compromisso com a paz e a segurança no Médio Oriente, o que foi demonstrado pelas suas ações para promover o diálogo e a reconciliação entre as diferentes religiões e culturas", informa um comunicado da Secretaria das Relações Externa do México.

O óbito, atribuído a uma pneumonia, ocorreu na quinta-feira.

O até agora príncipe herdeiro saudita, Salman Ibn Abdulaziz al Saud, de 79 anos, tornou-se esta noite no novo monarca da Arábia saudita, depois da morte do seu meio-irmão Abdullah.

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