Golpe de Estado falhado e o princípio do fim do Estado Novo. A poucas semanas do 25 de Abril, a 16 de março de 1974, o levantamento das Caldas, também conhecido como golpe das Caldas, viu os seus objetivos gorados. Este era, no entanto, um prenúncio para a revolução que estava prestes a acontecer.."Renderam-se sem resistência vários oficiais que se tinham insubordinado no regimento de Infantaria 5 nas Caldas da Rainha e que haviam tomado a direção de Lisboa", lê-se na primeira página do DN de há 46 anos. "Irreflexão dos oficiais", afirmaria, depois, o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano. Mas este golpe militar falhado acabaria por ser um ensaio da revolução que o tirou do poder.."Na madrugada [de 16 para 17], alguns oficiais em serviço do Regimento de Infantaria Nº 5, aquartelado nas Caldas da Rainha, capitaneados por outros que nele se introduziram, insubordinaram-se, prendendo o comandante, o segundo-comandante e três majores, fazendo em seguida sair uma companhia autotransportada" rumo a Lisboa", refere o comunicado da Secretaria de Estado de Informação, que descreve o levantamento..O governo, diz o documento, "tinha já conhecimento" do movimento e intercetou a marcha da coluna militar com "forças da Artilharia 1, Cavalaria 7 e GNR, colocados à entrada da capital". "Reina a ordem em todo o País", lê-se..O movimento que tinha como objetivo juntar diferentes unidades militares espalhadas pelo país acabou por se limitar ao Regimento de Infantaria 5 (RI5), nas Caldas da Rainha..Já a chegar a Lisboa, os militares da coluna percebem que estão sozinhos. Nem os militares de Lamego nem os militares de Santarém e de Mafra aderem ao insurreição militar. A operação fracassa e militares são presos no que viria a potenciar a Revolução dos Cravos.
Golpe de Estado falhado e o princípio do fim do Estado Novo. A poucas semanas do 25 de Abril, a 16 de março de 1974, o levantamento das Caldas, também conhecido como golpe das Caldas, viu os seus objetivos gorados. Este era, no entanto, um prenúncio para a revolução que estava prestes a acontecer.."Renderam-se sem resistência vários oficiais que se tinham insubordinado no regimento de Infantaria 5 nas Caldas da Rainha e que haviam tomado a direção de Lisboa", lê-se na primeira página do DN de há 46 anos. "Irreflexão dos oficiais", afirmaria, depois, o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano. Mas este golpe militar falhado acabaria por ser um ensaio da revolução que o tirou do poder.."Na madrugada [de 16 para 17], alguns oficiais em serviço do Regimento de Infantaria Nº 5, aquartelado nas Caldas da Rainha, capitaneados por outros que nele se introduziram, insubordinaram-se, prendendo o comandante, o segundo-comandante e três majores, fazendo em seguida sair uma companhia autotransportada" rumo a Lisboa", refere o comunicado da Secretaria de Estado de Informação, que descreve o levantamento..O governo, diz o documento, "tinha já conhecimento" do movimento e intercetou a marcha da coluna militar com "forças da Artilharia 1, Cavalaria 7 e GNR, colocados à entrada da capital". "Reina a ordem em todo o País", lê-se..O movimento que tinha como objetivo juntar diferentes unidades militares espalhadas pelo país acabou por se limitar ao Regimento de Infantaria 5 (RI5), nas Caldas da Rainha..Já a chegar a Lisboa, os militares da coluna percebem que estão sozinhos. Nem os militares de Lamego nem os militares de Santarém e de Mafra aderem ao insurreição militar. A operação fracassa e militares são presos no que viria a potenciar a Revolução dos Cravos.