Letizia fala em português, Maria não se atreveu a 'hablar' espanhol

Passou poucas horas em Portugal, mas valeram a pena, pois a rainha de Espanha, numa magreza notada, diz que se sente em casa. À tarde, foi ver o seu Velazquez à Gulbenkian
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Da varanda de um segundo andar e com vista desafogada para a entrada da Casa dos Marcos, na Moita, Maria Conceição seguiu, ontem de manhã, com toda a atenção, os passos da rainha Letizia. "Gosto muito dela. Até agora só a vi de costas, mas parece-me muito mais magra do que há dois anos", afirmou a vizinha do centro de cuidados, reabilitação e investigação a utentes com doenças raras. Maria Conceição, de meia idade, até teve pedidos de amigos para os deixar pisar o seu camarote privilegiado, mas declinou. Aliás, até tirou o dia de férias para não perder nenhum detalhe da visita da soberana.

À tarde, no Museu Calouste Gulbenkian, José Costa, 60 anos, retirado, tinha opinião semelhante. "Acho-a muito magra, não há comida lá em Espanha?", gracejou. Apesar de se ter visto obrigado a adiar a visita à exposição por causa da mulher de Felipe VI, teve a sorte de conseguir uma fotografia de Letizia. Elegante, a rainha estreou um tailleur grená, combinando sapatos e clutch no mesmo tom, e esteve sempre ao lado de Maria Cavaco Silva, primeira-dama, que escolheu para a ocasião um conjunto em tons rosa, do estilista Carlos Gil.

A rainha, rodeada de uma robusta equipa de seguranças distribuiu simpatia quer de manhã, na Moita, quer à tarde, no coração de Lisboa. E nem mesmo o facto de ter aterrado em Figo Maduro, de manhã cedo, e de ter partido, de regresso a Madrid pelas 16.00 lhe encolheu o sorriso.

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