"Não tenho um pensamento fechado, mas a maneira como foi definido o crime, naquela versão (da lei referida), acho que é inconstitucional", disse Cândida Almeida durante mais uma conferência do Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia.."Aquela versão não foi aceite por inconstitucional", insistiu.."Há situações em que percebemos que aquele dinheiro é ilícito e não conseguimos provar o crime", destacou..A também diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal disse estar convencida de que "a comunidade jurídica está aberta a uma descrição do crime que seja aceite" pelo Tribunal Constitucional (TC)..A ministra da Justiça exortou na segunda-feira um "envolvimento cívico" pela defesa da criminalização do enriquecimento ilícito e advertiu que não desistirá desta lei, que "irá ao Tribunal Constitucional (TC) as vezes que for preciso"..A lei "irá ao TC as vezes que for preciso, desiludam-se aqueles que com a arguição de inconstitucionalidade pensam que nos farão desistir do enriquecimento ilícito (...) iremos lá as vezes que forem precisas", afirmou Paula Teixeira da Cruz.