Largas dezenas de pessoas manifestam-se em Lisboa contra a privatização dos CTT
"Nao e nao à privatização" é uma das palavras de ordem que podem ouvir-se esta tarde no protesto onde participam, além de trabalhadores dos CTT, o secretario-geral da CGTP, Arménio Carlos, e a coordenadora no BE, Catarina Martins.
A manifestação segue depois para o Ministério das Fianancas e para a Assembleia da República.
A adesão à greve dos trabalhadores dos CTT varia entre os 18,5% avançados pela administração e os 78% garantidos pelo sindicato do setor, com os dois lados a dividirem-se também sobre o funcionamento dos serviços.
De acordo com a administração, as 624 lojas dos CTT de todo o país encontram-se abertas e a maior parte dos carteiros está a distribuir correio.
A perspetiva da administração contrasta com a do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações, já que, segundo o sindicalista José Oliveira, os números apontam para uma adesão à greve na ordem dos 78 por cento.