Lances de golo involuntários com a mão no futebol serão sempre invalidados

International Board aprovou várias regras, relativamente às substituições, aos penáltis, pontapés de baliza, admoestação para treinadores e ainda medidas para impedir a interferência nas barreiras defensivas
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Um lance involuntário com a mão que resulte em golo vai levar à anulação do mesmo, revelou este sábado o International Board (IFAB), organismo que regula as leis do futebol.

A decisão foi tomada hoje em reunião do IFAB em Aberdeen, na Escócia, e estava em agenda desde novembro de 2018.

"Em relação às faltas com a mão, o IFAB decidiu dar uma definição mais precisa e detalhada do que constitui uma falta com a mão, em especial no que diz respeito às ações em que uma mão involuntária/acidental seja sancionada", refere em comunicado o organismo.

Como exemplo, o IFAB indica que "um golo marcado com a mão ou braço (mesmo de maneira acidental), ou um jogador que marque ou crie uma oportunidade para marcar depois de ter a posse/controlo da bola com a mão/braço (mesmo de maneira acidental), não será tolerado".

A lei 12, respeitante a faltas e incorreções, prevê sancionar com um livre (ou grande penalidade) o toque "deliberado da bola com a mão". A noção de intencionalidade foi suprimida em toda a ação respeitante ao golo.

Na reunião da IFAB, com representantes da FIFA e das quatro federações britânicas pioneiras do futebol, outros pontos foram modificados, nomeadamente nas substituições ou na posição dos guarda-redes nas grandes penalidades.

Nas substituições, os jogadores têm de sair pelo caminho mais curto e não ir ao meio-campo, à zona tradicional de substituição, e nos penáltis os guarda-redes passam a poder ter apenas um pé na linha de golo e não obrigatoriamente os dois.

Mas existem mais alterações, refere a Marca, como o facto de os treinadores poderem receber cartões amarelos ou vermelhos devido ao seu comportamento ou um jogador poder tocar a bola dentro da área após a marcação de um pontapé de baliza. O jornal refere ainda que será tomada a decisão de interromper o jogo após uma grande penalidade falhada. Ou seja, em caso de defesa ou bola ao poste/barra, não existe recarga.

Foram ainda aprovadas medidas sobre os livros diretos, que determinam que os jogadores atacantes não podem perturbar as barreiras da equipa que defende, e terão de estar a um metro dos adversários, segundo a Reuters.

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