"Laboratório ibérico é único no mundo, mas ainda é desconhecido"

Lars Montelius, o físico sueco que dirige o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia criado por Portugal e Espanha diz que vivemos um renascimento tecnológico. Em Braga existe todo o potencial para estar na vanguarda
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Qual é o lugar deste laboratório no mundo?

É um lugar muito especial. Não há nenhum centro no mundo que seja como este, é internacional por definição e na nanotecnologia não há outro igual. Em ciência não fazemos coisas diferentes dos outros, mas ser internacional é único e nem sempre tem sido compreendido. Podemos interagir com todo o mundo, somos totalmente neutrais. Nos Estados Unidos e nos outros países, os centros não são internacionais. Funcionam para uma instituição ou um país. Nós estamos abertos . Mesmo que tenhamos dois países fundadores, não pertencemos a eles, somos independentes dos países membros.

A sua função é também divulgá-lo por todo o mudo?

Sim. Temos aqui pessoas de 20 países que estão a trabalhar connosco. Mas é mais do que isso. Nós não temos concorrência do Estado, com as universidades, e quando somos abordados por uma empresa nós temos a liberdade de trabalhar com eles e com as pessoas, de todo o mundo, que querem vir trabalhar nisso.

E o mundo sabe disso?

Não. Essa é uma das nossas missões. Temos encontros com embaixadores de diferentes países. E podemos falar com eles, é um novo e único campo de interação a este nível.

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