"Está consciente do que se passou", explicou Giorgio Barabino, um dos médicos do hospital Corona de Pietra Ligure, de Genóva, onde o piloto se encontra internado e que o operou domingo numa cirurgia que se prolongou durante sete horas.De acordo com a estação de televisão por satélite Sky TG24, citada pela agência de notícias EFE, o polaco deverá permanecer nos cuidados intensivos durante mais um ou dois dias, mas respira por si próprio e poderá ser despertado, ainda que permaneça sedado. ."Era uma situação de máxima gravidade devido ao choque hemorrágico e o primeiro passo foi estabilizá-lo", disse Barabino, que assegurou que a hemorragia "está praticamente controlada". Em conferência de imprensa, os médicos que atendem Kubica explicaram que este perdeu muito sangue como consequência do acidente, o que o fez perder o conhecimento e obrigou a realizar várias transfusões, antes e durante a operação. "Ontem (domingo) só trabalhamos nas fracturas múltiplas sobre os ossos largos para evitar que influenciem sobre as condições gerais do paciente", explicou o especialista em traumatologia Francesco Lanza..Lanza acrescentou que Kubica terá que submeter-se a várias operações nos próximos dias, entre elas ao cotovelo e ombro, e não descarta outra possível intervenção na mão direita, a parte do seu corpo que ficou pior no acidente. O piloto foi operado durante mais de sete horas no hospital de Corona de Pietra Ligure, perto do Génova, após sofrer um grave acidente durante um rali no norte de Itália. O automóvel que conduzia, um Skoda Fabia, que circulava a grande velocidade, saiu da estrada e chocou contra o muro de uma igreja..Kubica, que ficou preso dentro do automóvel, teve de ser resgatado pelos bombeiros. O seu co-piloto, Jacub Gerber, conseguiu sair ileso do automóvel. Após a cirurgia, os médicos descartaram a amputação da mão direita, embora tenham explicado que o piloto necessitará pelo menos de um ano para recuperar a plena funcionalidade.