Katusha de José Azevedo pode ser suspensa devido a 2.º caso de doping num ano
A Katusha arrisca uma suspensão de toda a atividade entre 15 e 45 dias, depois de hoje a União Ciclista ter anunciado o positivo de Eduard Vorganov, o segundo caso de doping na equipa russa em 12 meses.
O ciclista russo deu positivo por meldonium, uma substância inserida dentro das "Hormonas e moduladores metabólicos" e que passou a fazer parte da lista de substâncias proibidas desde 01 de janeiro, acusando a mesma num controlo fora de competição, realizado a 14 de janeiro.
Em comunicado, a UCI informa que Vorganov, de 33 anos, está suspenso preventivamente, podendo pedir a contra-análise da amostra B, e recorda que este é o segundo caso de doping registado na Katusha num período de 12 meses, depois do positivo por cocaína do italiano Luca Paolini, num controlo efetuado durante a Volta a França, a 7 de julho de 2015.
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De acordo com o artigo 7.12.1 do código antidopagem da entidade que tutela o ciclismo mundial, "se dois ciclistas e/ou pessoas de uma equipa registada na UCI forem notificados num período de 12 meses de um controlo adverso por um método ou substância proibidos [...], a equipa deve ser suspensa da participação em qualquer evento internacional num período a determinar pelo presidente do comité de disciplina da UCI". O artigo especifica que a suspensão não deve ser inferior a 15 dias nem superior a 45.
A Katusha já reagiu, garantindo que não forneceu a substância ao ciclista russo. "Eduard Vorganov foi suspenso de todas as atividades, com efeito imediato", lê-se no comunicado da equipa. É acrescentado que o russo aguarda agora pelos resultados da contra-análise.
O antigo ciclista português José Azevedo é um dos diretores desportivos da equipa russa, que conta com Tiago Machado, além de grandes nomes como Joaquim Rodríguez e Alexander Kristoff.