Justiça Militar pede a prisão de 11 grevistas
Outros 14 polícias foram presos esta manhã após se terem recusado a trabalhar, segundo informação do porta-voz da Polícia Militar, coronel Frederico Caldas, em entrevista à emissora "GloboNews".
Entre as principais reivindicações das forças policiais que decidiram entrar em greve está o pedido de libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso na quarta-feira acusado de envolvimento no movimento de paralisação da Baía, iniciado há onze dias.
Os polícias civis, militares e bombeiros também pedem aumentos salariais, mesmo após o reajuste aprovado há dois dias pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
Após o anúncio de paralisação, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros emitiram notas a informar que todas as suas unidades estão a funcionar normalmente.
"Não há paralisação de nenhum tipo de serviço para o cidadão. Todas as unidades estão em pleno funcionamento, a contar inclusive com o apoio de polícias do Batalhão Especial e do Batalhão de Choque", informa o comunicado da PM.
O comando das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), que garantem da segurança em comunidades recentemente pacificadas, também não aderiu à paralisação.
O comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões, adiantou que um efetivo de 14 mil efetivos do Exército brasileiro estão à disposição do governo do Rio de Janeiro para substituir os polícias, caso seja necessário.
A preocupação em relação à segurança na cidade aumenta devido à proximidade do carnaval, quando o fluxo de turistas é intenso no Rio de Janeiro e em Salvador, na Baía, onde a greve também continua.