Justiça arresta bens no valor de 4,7 milhões de euros a João Rendeiro

O ex-presidente do Banco Privado Português não pagou a caução de sete milhões de euros.
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O jornal Público avança na sua edição edição online que o tribunal decretou o arresto preventivo de bens de João Rendeiro, no valor de 4,7 milhões de euros, porque este não pagou a caução de sete milhões decretada para salvaguarda das indemnizações pedidas pelos clientes do Banco Privado Português (BPP).

Além de João Rendeiro, também Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital falharam, segundo o Público, o pagamento dessa caução.

A casa na Quinta Patino, em Cascais, um terreno contíguo, dois apartamentos (um em Lisboa e outro em Paço d'Arcos), o saldo das contas bancárias, das ações e fundos de investimento mobiliário, títulos e valores até ao limite de 500 mil euros foram os bens que o tribunal mandou arrestar, ainda de acordo com a mesma fonte.

João Rendeiro e os outros dois arguidos do caso Privado Financeiras foram obrigados, no início de fevereiro, pelo Tribunal da Relação de Lisboa a depositar na Caixa Geral de Depósitos quase sete milhões de euros para salvaguarda do pagamento de eventuais indemnizações a que os clientes venham a ter direito.

O ex-administrador Fezas Vital pediu depois a nulidade no acórdão, mas o Tribunal da Relação manteve a decisão.

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