Junta militar liberta ex-primeira-ministra
Yingluck, que dirigia o governo até ser destituída pelo Tribunal Constitucional no início de maio, foi detida na sexta-feira depois de ter respondido à convocação da junta militar, no poder desde quinta-feira passada.
Além da antiga chefe do governo, a junta convocou na sexta-feira cerca de 200 personalidades.
"Ela regressou a casa" e está bem, declarou o porta-voz da junta, coronel Winthai Suvaree.
"Todos aqueles que foram libertados têm que assinar um acordo em que concordam informar o Conselho da Paz e da Ordem sobre o seu paradeiro", acrescentou. O coronel não confirmou se a casa de Yingluck estava sob vigilância militar.
Yingluck é a irmã mais nova do milionário e antigo primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que se exilou para evitar ser julgado por corrupção, mas que continua a ser um fator de divisão do país.
Entretanto, um ministro do governo civil, destituído na sequência do golpe de Estado, foi detido pelos militares, durante um encontro com a imprensa, em Banguecoque, noticiou a agência francesa AFP.
Chaturon Chaisong acabava de anunciar no clube da imprensa estrangeira que "tinha decidido não se apresentar" à convocação da junta, quando vários soldados entraram no local e o levaram perante dezenas de câmaras e máquinas fotográficas.