Julgamento do derrame do Prestige arranca a 16 de outubro
Devido à complexidade do caso, estima-se que o julgamento, ainda sem local definido para decorrer, se prolongue durante sete meses, ou seja, até 29 de maio de 2013.
Estão acusados o capitão do navio, Apostolos Mangouras, o chefe de máquinas, Nikolaos Argyropoulos, o primeiro oficial, Ireneo Maloto, por crimes contra os recursos naturais e o meio ambiente, e o então diretor geral da Marinha mercante, José Luis Lopez-Sors González.
Foram ainda imputadoscomo responsáveis civis a seguradora The London Steam-Ship Owners Mutual Insurance Association Limited e o Fundo Internacional de Compensação por Danos, e como responsáveis civis subsidiários a proprietária do navio, a Universe Maritime, e o próprio Estado espanhol.
Reclamam-se 1.264 milhões de euros por danos e prejuízos em matéria de responsabilidade civil.
A 13 de Novembro de 2002, o Prestige foi apanhado numa tempestade ao largo do Cabo Finisterra, na Galiza, e sofreu um rombo de 35 metros no casco. Seis dias depois afundou-se a 270 quilómetros da costa. Mais de 2600 quilómetros da costa espanhola foram afectados nos meses seguintes pelo fuelóleo derramadas pelo petroleiro.