Jornalista espanhol do 'El Mundo' já saiu da Síria
Espinosa era o último jornalista espanhol a trabalhar em Homs, a cidade síria que se transformou no centro da rebelião ao regime de Bachar al-Assad. O jornalista do El Mundo sobreviveu ao bombardeamento que vitimou, na semana passada, a jornalista americana Marie Colvin e o fotógrafo francês Rémi Ochlik.
A chegada de Espinosa ao Líbano ocorre quando se intensificam as notícias de que as forças de Damasco estão a apertar o cerco a Homs e, como afirmou um responsável militar, tencionam "limpar" Baba Amr dentro de horas.
Com cem mil habitantes, o bairro de Baba Amr, na cidade de Homs, transformou-se num baluarte da resistência à repressão do regime que há mais de três semanas bombardeia a cidade e o bairro.
Na terça-feira e perante a pressão internacional para que acabe com a violência, Assad optou por enviar para Homs tropas de elite para participar na "limpeza" do bairro e na "derrota" da cidade.
E enquanto as tropas do regime mantêm a repressão, o Conselho Nacional Sírio (CNS, oposição) anunciou a criação de um "gabinete militar" para supervisionar a "resistência armada".