Através de um comunicado divulgado pelo Sindicato dos Jogadores (SPJPF), André Carvalhas, Rodrigo Martins, Celso Raposo, Lima Pereira e Sami condenaram a forma como a sua situação foi tornada pública "nos meios de comunicação" e apelidaram de "manifestamente falsas" as informações de que a sua situação se deve a "falta de rendimento".."A decisão de relegar os jogadores em causa para a equipa de sub-23 nada teve que ver com o seu zelo, profissionalismo ou empenho nos trabalhos da equipa principal", lê-se no comunicado do SPJFP, no qual os jogadores refutam "todas as notícias que vieram associar estes acontecimentos ao seu rendimento desportivo"..Os atletas do emblema da II Liga afirmam ainda que passaram a integrar os trabalhos dos sub-23, porque tal lhes foi "imposto" pela administração da SAD, "sem qualquer motivo de natureza disciplinar que o justifique" e apenas como uma "forma de pressão e condicionamento para que aceitem revogar os seus contratos de trabalho nos termos pretendidos pelo clube".."Os jogadores foram surpreendidos com a informação, prestada pela administração da Cova da Piedade SAD, de que não seriam mais opção e estariam dispensados, tendo aliás sido promovida uma reunião onde lhes foram apresentadas propostas para que aceitassem revogar o seu contrato de trabalho por mútuo acordo", acusam os atletas através do SPJFP..O Cova da Piedade é 18.º e último classificado da segunda divisão, com sete pontos somados em 12 jogos, numa tabela em que o Farense é líder, com 30 pontos.