João Mota vai ser abusador em novela da SIC

Em "Poderosas", que tem estreia marcada para 18 de maio, ator vai dar vida a um homem que agrediu física e psicologicamente a prima.
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Na sua estreia nas novelas da SIC, o vencedor da segunda edição da Casa dos segredos, da TVI, tem à espera uma personagem "muito desafiante". Em Poderosas, cuja estreia está agendada para a próxima segunda-feira, João Mota dá vida a Henrique, um homem que, no passado, abusou física e sexualmente da prima, Violeta, personagem da atriz Lia Carvalho. "Esta personagem não bate em ninguém, mas abusou sexualmente da prima, porque a ama, é obcecado por ela, mas nada tem que ver com violência doméstica", começa por dizer, quando questionado sobre como se tinha preparado para a personagem.

De recordar que, aquando a sua participação no reality show da TVI, João Mota escondia o segredo "fui vítima de violência doméstica", alegadamente por uma ex-namorada. Questionado sobre se esta nova personagem o fazia recordar o passado, o algarvio foi perentório: "Não vou falar disso. Não comento", disse apenas.

No regresso à ficção, após uma participação na série da RTP1 Água de mar, João Mota não esconde o entusiasmo: "Este é um papel muito desafiante e sem dúvida que é o maior desafio da minha carreira. Fiquei muito contente com o convite. Sinto que é uma aposta no meu trabalho, que tenho vindo a evoluir, a formar-me no sentido de crescer como ator", explicou.

Para João Mota, o maior desafio deste Henrique é a sua "construção psicológica": "É uma personagem que sofreu bastante quando era pequeno e isso refletiu-se na prima. Não sabe dar amor, mas também não sabe o que é o amor. Mas ele ama a prima e é desta forma que transmite e demonstra. Chegar a esse ponto de uma forma correta e boa é difícil para mim. Mas tem sido delicioso trabalhar esta personagem".

Paralelamente à novela da SIC, o ator vai participar em Golfinhos com as estrelas e está a frequentar o segundo semestre do mestrado em Gestão de Recursos Humanos, que concilia com as aulas de representação. "Temos que nos desenvolver culturalmente e a representação sem dúvida que é o meu foco principal e tenho vindo sempre a manter isso, mas quando tenho mais tempo acabo também por ocupar com outras coisas", remata

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