Jihadistas ameaçam Médio Oriente, Europa e EUA
"Não se enganem (...) e ninguém no Congresso se deve enganar. [Os combatentes] são uma ameaça" para os EUA, declarou Hagel, durante uma deslocação a uma base naval no estado da Geórgia, no sudeste do país.
O Presidente norte-americano, Barack Obama, destacou 300 conselheiros militares para apoiar o exército iraquiano na luta contra os insurretos.
Ataques aéreos por parte dos EUA também são possíveis, mas Obama excluiu qualquer envio de tropas terrestres, dois anos e meios depois de os militares norte-americanos terem saído do Iraque.
Os combatentes sunitas, designadamente os do Estado Islâmico, são "uma força sofisticada, dinâmica, organizada, bem financiada e competente", reforçou Hagel, acrescentando que representam "uma ameaça para os aliados (dos EUA) no Próximo Oriente e na Europa".
Peritos e dirigentes norte-americanos entendem que os rebeldes, que também estão envolvidos militarmente na Síria, contra o regime do Presidente Bachar al-Assad, poderiam criar zonas de apoio nos territórios conquistados, para aí estabelecerem campos de treino e prepararem ataques contra os países ocidentais.
Os combatentes sunitas apoderaram-se de vastas partes de território no norte, oeste e leste do Iraque.
Depois de uma retirada inicial, o Exército iraquiano parece resistir, graças em parte ao apoio de milícias xiitas, mas está com dificuldade em recuperar o terreno perdido.