O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Miguel Albuquerque, candidato assumido à liderança do partido, exigiu o respeito pelo Estatuto do partido que fixa em 2013 a realização do congresso dos sociais-democratas madeirenses mas Alberto João Jardim defende que o mesmo seja em 2014.."Se houver congresso, sim, serei recandidato, mas é preciso que haja congresso antecipado", declarou, à margem de uma inauguração.."O meu 'timing' é sair no fim de 2014, princípio de 2015, e ficar o novo líder a presidir ao Governo apoiado por uma maioria parlamentar que o PSD tenha, embora haja por aí uns louquinhos que querem fazer o PSD perder a maioria parlamentar", disse, ..Realçando não saber "o que vai acontecer porque os militantes são livres", Jardim lembrou que "toda a gente já sabe" que será candidato para impor o seu programa e a sua estratégia..O líder do partido sublinha que a sua estratégia é continuar a fazer do PSD um partido hegemónico: "Eu não dou cartas, nem facilito a vida ao inimigo e, sobretudo, não devo favores ao inimigo, nem o inimigo me fez favores para eu ter que estragar o partido".