Japonesa Rumiko Takahashi vence prémio do Festival de BD de Angoulême
"Foi a primeira a ultrapassar as convenções do mangá [banda desenhada japonesa] e a utilizar este meio para transmitir, com delicadeza e humor, questões pessoais sobre uma sociedade japonesa em mudança", justificou o festival.
Rumiko Takahashi, de 61 anos, é a segunda mulher a ser reconhecida com o grande prémio do festival, depois de Florence Cestac ter sido distinguida em 2000. Este é um prémio atribuído pelos profissionais de banda desenhada.
É autora de séries como "Ranma 1/2", "Urusei Yatsura" e "Maison Ikkoku", tendo publicado mais de 200 volumes e vendido mais de 200 millhões de exemplares, contabilizou o festival.
Na abertura da 46.ª edição do festival de BD, foi ainda atribuído um prémio de honra ao norte-americano Frank Miller, pelo conjunto da obra.
Rumiko Takahashi, que não esteve presente em Angoulême, terá a obra em retrospetiva na edição de 2020 do festival.