Já há uma tradição do Halloween. Mas onde fica o pão por Deus?
Esqueletos que brilham no escuro, fatos de abóbora, Hulks e disfarces de Monster High estão no topo das preferências de quem quer celebrar o Halloween em Portugal, na próxima sexta-feira, dia 31. A certeza é de Nuno Santos, dono da Casa do Carnaval, uma loja com 125 anos, em Lisboa, onde há 30 que trabalham a temática do Dia das Bruxas. A máscara é quase tão importante como os acessórios: dentes de Drácula, sangue falso, teias de aranha, bandoletes com facas e morcegos e chapéus de bruxa.
Se no início havia estranheza, hoje já ninguém se espanta quando a Casa do Carnaval se enche de objetos assustadores ainda em setembro. "Já está muito implementado", nota Nuno Santos. E se bem que os adultos (e os bares e discotecas que compram decorações) sejam os grandes clientes da loja nesta época, os miúdos estão a aderir. Já é possível encontrar crianças de caldeirão na mão a tocar às campainhas, imitando o costume americano do trick or treat? (doce ou travessura), uma tradição influenciada pelos rituais celtas das colheitas ou nos rituais cristãos de homenagem aos mortos.