Já há relatório médico: é mesmo maluco!

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Ontem, Donald Trump deu a conhecer o seu estado de saúde. Assinado pelo Dr. Jacob Bornstein, seu médico há 35 anos, o documento é exaustivo: a força física e a energia "são extraordinárias", ausência de vícios ("não tem indicação de alguma vez ter consumido álcool ou produtos derivados do tabaco"), a pressão arterial, "110/65", e os resultados dos testes de laboratório são "espantosamente excelentes", o status cardiovascular é "excelente"... Enfim, garante o cuidadoso facultativo: "Se eleito, o senhor Trump, posso testemunhar, será o mais saudável indivíduo jamais eleito para a presidência." Não sei bem o que admirar mais, se os conhecimentos do Dr. Bornstein sobre o historial das patologias do, por exemplo, presidente John Adams, eleito em 1797 (mas tenho mais 43 exemplos), se a confiança nos testes laboratoriais quando as fotos mostram a ventripotência do Donald, aos 69 anos, comparadas com Barack, recém-eleito, em 2008, vinte anos mais novo e a jogar basquetebol. Por outro lado, acho piada aos críticos do costume que logo encheram a internet de fotos com Trump bebendo champanhe (como se não pudesse ser ginger ale) ou lembrando que, o agora rijo Trump, em jovem livrou-se de ir para o Vietname por doença. Lérias... O importante é saudar a iniciativa de Donald Trump: pela primeira vez, um candidato a presidente faz publicar uma certidão de saúde, devidamente assinada por médico, declarando que ele é mesmo lelé da cuca.

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