Foi um mês de dores de cabeça na Oikos no início de 2006, que culminou no afastamento de Artur Baptista da Silva do cargo de diretor financeiro para o qual acabava de ser contratado. Na altura, o homem que nas últimas semanas convenceu a elite portuguesa com os galões de consultor da ONU já se apresentava como ex-diretor no Programa das nações Unidas para o Desenvolvimento. Ontem, disse ser "colaborador voluntário"..Apesar de tudo, de acordo com o jornal "i" tudo começou com um anúncio nos classificados do jornal Expresso, em 2005. A associação de cooperação e desenvolvimento procurava um gestor e passou o recrutamento a uma empresa. Em cinco candidatos, o burlão foi o recomendado. Passou nos testes psicotecnicos e foi considerado psicologicamente "equilibrado". No recrutamento de 2005 também ninguém terá verificado o CV de Baptista da Silva.