Instituto do Sangue apela a novas dádivas
Janeiro sofreu uma quebra de 13% de dadores em relação ao mesmo período do ano passado. No total foram menos 1598 unidades de sangue recolhida. Fevereiro costuma ser um dos mês mais complicados por causa da gripe.
A quebra levou o Instituto Português do Sangue e da Transplantação a fazer um apelo para repor os níveis, sobretudo do sangue tipo O que tem as reservas mais em baixo para evitar que se chegue a uma situação limite.
"As reservas de sangue, principalmente do grupo zero negativo e zero
positivo mas também de A negativo, estão neste momento em níveis que
consideramos que devem dar origem a um pedido à população de dadores e também a novos dadores para que façam as suas dádivas de sangue nos próximos dias e nos locais onde o IPST está a colher", refere um comunicado.
"Há sempre risco de operações que não são urgentes e que estão programadas possam ser adiadas. É isso que queremos evitar, fazendo um apelo aos dadores que estão inativos - aqueles que não fazem dádiva há muito tempo - e para que venham novos dadores", disse ao DN Hélder Trindade, presidente do instituto.
Em todo o País se registou uma quebra de dadores. Mas foi na região centro que foi mais acentuada. O Instituto está a negociar novas campanhas para conquistar novos dadores. Além da gripe, também a emigração e as condições sociais mais difíceis podem explicar o decréscimo de dadores.