Inspetora da PJ suspeita de homicídio foi libertada
O crime ocorreu em novembro de 2012 e após o primeiro interrogatório judicial, no Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Coimbra, tinha sido aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.
A mulher, de 36 anos, é suspeita de ter matado avó do marido, também ele inspetor da Polícia Judiciária, com 13 de 14 tiros disparados de uma arma que presumivelmente furtou das instalações da PJ do Porto, não tendo usado a sua arma de serviço.
Segundo o DN apurou, a libertação da inspetora da PJ foi sugerida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Coimbra, numa altura em que se estava a aproximar a revisão periódica da medida de coação a que estava sujeita.
A inspetora da Judiciária, suspensa de funções mas a receber salário, fica agora obrigada a apresentações mensais às autoridades.
O DN apurou ainda que a suspeita, que até agora se tinha recusado a prestar declarações no âmbito do processo, decidiu quebrar o silêncio, dizendo estar inocente do crime de que é acusada.