Inspecção Geral de Finanças acusa Câmara de gastar o que não tem

Auditoria conclui que autarquia assumiu despesas sem ter meios para pagar.
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Uma situação financeira “desiquilibrada” em consequência de uma “prática sistemática” de despesas acima das suas capacidades é o diagnóstico traçado pela auditoria da Inspecção Geral de Finanças (IGF) às contas da Câmara de Leiria durante o triénio de 2005/07.

O relatório, realizado no âmbito do projecto “Controlo do Endividamento Municipal”, conclui ainda que a autarquia “empolou sistematicamente” as receitas orçamentais, permitindo a realização de despesas para as quais não haviam meios monetários de pagamento disponíveis.

A autarquia, em resposta, argumentou que as receitas previstas de 43.7 milhões de euros não aconteceram devido à não concretização da operação imobiliária do topo norte do Estádio (33,5 milhões de euros) e por o Tribunal de Contas não ter autorizado a antecipação de receitas das rendas da concessão da distribuição de energia eléctrica em baixa tensão (10.2 milhões de euros).
 

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