Inspeção denuncia que auditoria da Lusófona ocultou ilegalidades

Processos como os da licenciatura a Miguel Relvas revelaram "falta de rigor". Universidade tem até dia 15 para anular 77 diplomas.
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A Inspeção Geral da Educação e Ciência (IGEC) arrasou a forma como a Universidade Lusófona geriu o processo de reconhecimento de competências profissionais e depois como conduziu a auditoria interna feita a mando da tutela (após o caso da licenciatura do ex-ministro Miguel Relvas). Acusando mesmo a instituição de ser "reincidente na falta de rigor" e de ter validado creditações na auditoria "quer em unidades curriculares inexistentes, quer em unidades curriculares indeterminadas, quer ainda na ausência ou insuficiência de prova documental sobre a formação académica ou experiência profissional creditadas".

Nesta sequência, a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) corre o risco de perder o reconhecimento de utilidade pública - e assim ter de encerrar -, se não anular 77 processos até dia 15. Ao todo, a instituição foi obrigada a anular 152 diplomas, concedidos através de reconhecimento de experiência profissional. Os processos investigados, num total de 425, foram concedidos entre 2006 e 2013, segundo a IGEC, e entre 2006 e 2011, segundo a universidade privada.

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