Brasil com mais 494 mortes e 23.421 casos em 24 horas
O Brasil registou mais 494 mortes e 23.421 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 114.744 óbitos e 3.605.783 casos confirmados desde que a pandemia chegou ao país em fevereiro, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.
A tutela também destacou que 2.739.035 pessoas infetadas já estão recuperadas e 752.004 doentes continuam sob acompanhamento médico.
Segundo um consórcio formado pelos principais 'media' brasileiros, que decidiu colaborar na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, o país registou 495 mortes e 23.028 novos infetados nas últimas 24 horas.
No total, o consórcio indicou que o país contabiliza 3.605.726 casos e 114.772 vítimas mortais desde o início da pandemia.
As autoridades sanitárias angolanas registaram este domingo 37 novos casos de covid-19 e dois óbitos, totalizando 2171 infeções e 96 mortes.
Segundo o secretário de Estado para a Saúde, Franco Mufinda, recuperaram nas últimas 24 horas quatro doentes, somando as 818 recuperações, estando ativos 1257 casos. Os casos positivos têm idades entre os quatro e 67 anos, sendo 23 homens e 14 mulheres.
Do número de ativos, quatro estão em estado crítico, sob ventilação mecânica invasiva, 13 graves, 32 moderados, 40 leves e 1168 assintomáticos. Franco Mufinda frisou que o laboratório somou o cumulativo de 52 652 amostras processadas, sendo 2171 positivas.
Relativamente à testagem massiva aos efetivos da Polícia Nacional, iniciada quinta-feira, foram testados hoje 1452 agentes, sendo oito reativos com biomarcador IGM. "Olhando o seguimento destes casos somamos o total de 9400 agentes da Polícia que já foram testados, com os reativos apontando para 42 IGM, todos eles acompanhados na base da biologia molecular", referiu o governante angolano.
Cabo Verde registou mais 54 novos infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado a 3.509 casos da doença, revelou hoje o Ministério da Saúde.
Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram desde sábado 277 amostras, das quais 49 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.
Ainda na ilha de Santiago, foi registado ainda um caso positivo de covid-19 no concelho de Santa Catarina e outro caso no concelho de Tarrafal, ilha de São Nicolau.
Foram igualmente confirmados três novos casos do novo coronavírus na ilha do Sal, o segundo principal foco de transmissão no arquipélago, depois do concelho da Praia. Nas últimas 24 horas foram igualmente dados como recuperados da doença dois casos.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 3.509 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas.
Desse total, 930 casos permanecem ativos, 37 morreram e 2.540 foram dados como recuperados, enquanto dois cidadãos estrangeiros infetados foram transferidos para os países de origem, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O sérvio Sinisa Mihajlovic, treinador que teve uma breve passagem pelo Sporting e atualmente no Bolonha, testou positivo para a covid-19 no controlo realizado na sexta-feira, após o seu regresso à cidade italiana, informou este domingo, em comunicado, o clube da Série A.
Sinisa Mihajlovic, de 51 anos, contratado pelo ex-presidente leonino Bruno de Carvalho em 2018, mas que nunca chegou a orientar a equipa, está assintomático e permanecerá isolado nas próximas semanas, conforme estabelece o protocolo italiano.
Refira-se que dez dias após ter sido contratado, o Sporting, já com Sousa Sintra na liderança da comissão de gestão, optou por rescindir o contrato com o treinador, que chegou a exigir aos leões uma indemnização de 11 milhões de euros, que entretanto foi reduzida a três milhões.
É bom lembrar que, há cerca de um ano, Mihajlovic foi diagnosticado com leucemia aguda, doença da qual recuperou há pouco tempo.
O Bolonha refere ainda que os jogadores do plantel principal, equipa técnica e funcionários do clube vão ser submetidos a novos exames médicos de despistagem à covid-19 esta segunda-feira.
O caso de Mihajlovic é o mais recente no universo do futebol italiano, depois de a Fiorentina ter anunciado os de Erick Pulgar e Simone Ghidotti, que também iniciaram o período de quarentena.
A Itália regista 1210 novos casos de covid-19 e sete mortes nas últimas 24 horas, naquele que é o maior aumento diário de infeções desde maio, anunciaram este domingo as autoridades italianas, justificando a situação com o regresso das férias.
De acordo com o Ministério da Saúde, registaram-se já 259 345 casos totais desde o início da pandemia, em fevereiro, e 35 437 mortes.
Por região, a Lombardia, que foi a região mais atingida durante os piores meses da pandemia, volta a ser a primeira no registo diário de novos contágios, com 239 casos em relação a sábado. Segue-se a região de Lazio, no centro do país e cuja capital é Roma, com 184 novos casos, contra 215 no dia anterior, quando as infeções nesta região dispararam.
O conselheiro regional de saúde, Alessio D'Amato, explicou que 60% destes casos estão em comparação com ontem, e isto é ainda mais significativo dado o número recorde de testes que foram realizados nas últimas 24 horas", afirmou.
A região está a realizar testes à covid-19 nos aeroportos romanos de Fiumicino e Ciampino, bem como no porto de Civitavecchia, utilizando o sistema drive in, ou seja, sem sair dos veículos. Esta região e a Sardenha estão a considerar a realização de testes recíprocos em Roma e Olbia para detetar possíveis positivos entre os viajantes.
Veneto, cuja capital é Veneza, é hoje a terceira região mais afetada, com 145 casos, seguida muito de perto pela Campânia, mais a sul, com a capital em Nápoles, onde houve um forte aumento de contágios: 138 casos. O presidente da região da Campânia, Vincenzo De Luca, advertiu esta semana que, se os casos continuarem a subir, vai pedir ao governo que limite os movimentos entre regiões - como ocorreu no confinamento - para evitar a chegada de pessoas infetadas de outras partes do país.
O Reino Unido registou mais 1041 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, sendo o quarto dia consecutivo que notifica mais de mil infeções diárias e mais seis mortes.
O número acumulado de mortes por covid-19, desde que começou a pandemia, eleva-se a 41 429 e o número de infetados é de 325 642, após terem sido feitos um total de 15 177 265 testes de diagnóstico.
O governo informou este domingo que nas últimas 24 horas foram admitidas nos hospitais britânicos 97 pessoas infetadas com o novo coronavírus, e que 72 pacientes precisaram de ventilação assistida. Com as escolas a reabrir em todo o país no início de setembro, o governo realçou que não considera atrasar esse calendário.
A agência de saúde pública do Reino Unido publicou um relatório no qual garante que os contágios nas escolas foram "pouco comuns" em junho, quando algumas turmas das escolas primárias voltaram a ter aulas presenciais. Nesse período foram detetados 67 contágios em escolas, que afetaram 30 alunos e 37 trabalhadores. Nenhuma criança teve de ser hospitalizada e um dos funcionários foi admitido numa unidade de cuidados intensivos.
Numa declaração conjunta, os conselhos médicos das quatro regiões britânicas defenderam que os riscos a longo prazo para as crianças de se manterem as escolas fechadas são maiores do que o regresso à escola.
E salientaram "a necessidade de manter a distância social" nas escolas, e outras medidas para limitar a transmissão, "tanto dentro como fora da sala de aula, particularmente entre os funcionários e entre os alunos mais velhos e os adultos".
As Nações Unidas defendem a necessidade de garantir um financiamento de mais de 100 milhões de dólares (85 milhões de euros) para ajudar os moçambicanos a lidarem com o impacto da pandemia da covid-19 e a insegurança no norte do país.
"As Nações Unidas e a comunidade humanitária lançaram dois apelos, o Apelo Rápido Covid-19 e o Plano de Resposta Rápida para Cabo Delgado, no total de cerca de 103 milhões de dólares [87,3 milhões de euros], para lidar com as necessidades mais críticas de milhões de pessoas que enfrentam condições humanitárias severas, que seriam incapazes de resistir ao impacto de saúde e socioeconómico da pandemia, incluindo aqueles que foram desalojados pela crescente insegurança no norte de Moçambique", lê-se numa nota divulgada este domingo assinada pela coordenadora residente da ONU em Moçambique, Myrta Kaular, pela chefe de missão da Organização Internacional para as Migrações, Laura Tomm-Bonde, e pelo representante residente do Alto Comissariado na ONU para os Refugiados, Samuel Chakwera.
"Fizemos tudo o que podíamos com os recursos que tínhamos; muito foi feito, mas é urgentemente necessário mais recursos e esforços adicionais, porque esta é uma altura para a verdadeira solidariedade, um tempo para os parceiros em todo o mundo se unirem em torno de Moçambique e ajudar a proteger a vida dos mais vulneráveis", acrescenta o comunicado.
Moçambique registou mais 91 casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total para 3395 e mantendo-se com 20 óbitos, indica o Ministério da Saúde. Os novos casos estão distribuídos entre as províncias de Maputo (nove), Inhambane (31), Sofala (sete), Manica (dois), Zambézia (um), Nampula (dois) e cidade de Maputo (39), segundo o boletim diário so site do Ministério da Saúde.
Os Açores registaram nas últimas 24 horas três novos casos de covid-19, todos na ilha de São Miguel, tendo a região atualmente 27 pessoas infetadas, indicou este domingo a autoridade de saúde do arquipélago.
Em nota à imprensa, a entidade realça que foram feitas 1225 análises à covid-19 nas últimas 24 horas e diagnosticados três casos positivos na ilha de São Miguel.
Os casos diagnosticados reportam-se a três homens, com idades compreendidas entre os 24 e 26 anos de idade, "que desembarcaram na região provenientes de ligações aéreas com o território continental".
Um dos casos foi diagnosticado através de teste realizado à chegada, enquanto os outros dois apresentaram teste negativo no desembarque, tendo a infeção sido detetada no teste efetuado após o sexto dia de permanência, prossegue a Autoridade de Saúde dos Açores.
"Os casos apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas delegações de saúde concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos", é referido ainda.
Até ao momento, foram detetados na região 206 casos de infeção pelo novo coronavírus, verificando-se atualmente 27 casos positivos ativos, dos quais 24 na ilha de São Miguel, dois na ilha Terceira e um na ilha do Pico. Morreram até ao momento 16 pessoas com a doença nos Açores.
A antiga primeira-ministra ucraniana Yulia Tymoshenko testou positivo para o novo coronavírus e estará num estado grave, segundo a agência Reuters.
"A sua condição é séria, a sua temperatura está acima dos 39º Celsius", disse a porta-voz do partido Pátria, recusando indicar se Tymoshenko, de 59 anos, foi ou não hospitalizada ou dar mais pormenores.
Duas vezes primeira-ministra, Tymoshenko (que ficou conhecida também pela sua longa trança que entretanto deixou de usar) foi derrotada nas presidenciais de 2010. Nas de 2019, conseguiu pouco menos de cem mil votos.
A Ucrânia está a assistir a um aumento das infeções, com mais 2328 casos em apenas 24 horas, segundo o último balanço de sábado. O número total de casos desde o início da pandemia é de 104 958, já tendo sido registadas 2271 mortes.
A Coreia do Sul registou hoje o maior aumento diário de casos de covid-19 desde o início de março, levando as autoridades a temer que o país esteja "à beira de uma epidemia nacional".
A maioria das 397 novas infeções foram registadas na área metropolitana de Seul, onde reside a maioria da população de um país com 51 milhões de habitantes, referiu o Centro de Controlo de Doenças coreano.
As autoridades advertiram que, no caso de um novo aumento rápido de casos, as medidas de distanciamento físico poderão ser ainda mais restritivas.
"A situação é muito grave e séria, porque estamos à beira de uma epidemia nacional", afirmou à comunicação social o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças coreano, Jung Eun-kyeong.
O responsável pediu aos moradores para que permaneçam nas suas casas, sempre que possível, numa altura em que medidas mais restritivas foram reforçadas na região de Seul, na semana passada, e estendidas ao resto do país no sábado.
Grandes concentrações de pessoas foram proibidas, bares de karaoke foram obrigados a fechar, assim como todas as praias do país.
A partir da noite de hoje para segunda-feira, o uso de máscara vai passar a ser obrigatório tanto em locais fechados como nos bairros mais frequentados da capital.
Até ao momento, a Coreia do Sul conta com 17 399 casos, metade dos quais na área metropolitana de Seul, e 309 mortes.
Em fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país mais atingido pela pandemia, depois da China, mas as autoridades sul-coreanas conseguiram controlar a situação, através de uma estratégia de testes e rastreios.
A Catalunha registou até este domingo 120 547 casos de coronavírus, um aumento de 1168 nas últimas 24 horas, segundo as autoridades de saúde da Generalitat.
Desde o início da pandemia já morreram 12 954 na região, um aumento de 16 em relação a sábado. Destes, 7127 morreram no hospital, 4130 em lares, 820 em casa e 877 que não são classificáveis por falta de informação
Há, este domingo, mais 26 pessoas hospitalizadas: são agora 657, sendo que 132 estão nos cuidados intensivos.
As autoridades de saúde chinesas registaram este domingo mais 12 casos de covid-19 importados, aumentando para 84 951 o número de casos no país. Desde o início da pandemia, 79 895 pessoas já recuperaram e 4634 morreram. Há agora 422 pessoas internadas, sendo que 16 estão em estado grave.
A Rússia registou 4852 novas infeções e 73 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o número de infetados para 956 749 e o número de mortes para 16 383, informaram as autoridades de saúde locais.
Os novos casos foram detetados em 83 das 85 regiões da Rússia, de acordo com o gabinete de crise encarregado de gerir a pandemia no país.
As estatísticas governamentais mostram que 770 639 pessoas foram consideradas curadas, 3162 nas últimas 24 horas.
Em Moscovo, o maior foco de covid-19 na Rússia, foram detetados 611 novos casos de coronavírus e 11 mortes por esta doença num só dia.
O número de infeções diárias na capital russa, com uma população de quase 13 milhões, tem-se mantido estável entre 600 e 700 há mais de um mês
A Índia registou 69 239 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde indiano, ultrapassando os três milhões de casos confirmados desde o início da pandemia.
O total de infeções é agora de 3 044 940, de acordo com o último balanço da Universidade Johns Hopkins.
A doença provocou já 56 706 mortes no país, 912 das quais nas últimas 24 horas.
Cerca de 2,2 milhões de pessoas recuperaram da doença desde que o primeiro caso foi diagnosticado no país, em finais de janeiro.
A Índia tem o terceiro maior número de casos de covid-19, depois dos Estados Unidos e Brasil, e é o quarto país com o maior número de mortes no mundo.
O México ultrapassou no sábado as 60 mil mortes provocadas pelo novo coronavírus e os 550 mil casos desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço das autoridades mexicanas.
Só nas últimas 24 horas, o país registou 644 mortes causadas pela doença e 6482 infeções, elevando o total desde que o primeiro o caso foi diagnosticada, em finais de fevereiro, para 60 254 óbitos e 556 216 casos.
As 60 mil mortes representavam "o cenário catastrófico" antecipado em junho pelo responsável mexicano pelas políticas contra a pandemia, o subsecretário da Prevenção e Promoção da Saúde, Hugo López-Gatell.
As autoridades sanitárias informaram ainda que há 83 146 casos suspeitos à espera do resultados de testes laboratoriais.
A capital mexicana e os estados do México, Guanajuato, Tabasco e Veracruz têm o maior número de casos confirmados desde o início da epidemia, representando, em conjunto, cerca de 40% do total do país.