"Incompetência e falta de liderança": Moedas culpa Medina por saída da lista verde britânica

O candidato do PSD e CDS à câmara de Lisboa defende responsabilidades do atual autarca na decisão do Reino Unido de voltar a obrigar os turistas que nos visitem a quarentena.
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"A incompetência e a falta de liderança de Fernando Medina prejudicam a recuperação do turismo, da economia e colocam a vida das pessoas num limbo."

As palavras são de Carlos Moedas, candidato à câmara de Lisboa, na sequência da decisão do Reino Unido de voltar a pôr Portugal na lista de países em que a pandemia é um risco. Um recuo que põe em risco a recuperação do país e que hoje caiu como um balde de água fria sobre o setor do turismo português, uma vez que os britânicos que visitem Portugal voltam a ser obrigados a dez dias de quarentena no regresso ao seu país. O que promete resultar no adiamento ou mesmo cancelamento de grande número de reservas planeadas.

Para Moedas, a decisão do Reino Unido de retirar Portugal da lista verde do Turismo não é alheia ao aumento de casos no concelho de Lisboa, crescimento que diz resultar, "segundo vários especialistas, da falta de prevenção, planeamento e preparação da cidade".

"Tal como tenho vindo a afirmar publicamente, nomeadamente desde os festejos do Sporting, é possível desconfinar de forma organizada, planeada e com medidas concretas que atenuem os riscos de contágio. Tivesse Fernando Medina agido preventivamente e planeado a necessária fase de desconfinamento e hoje os lisboetas não estariam novamente a viver um clima de incerteza", defende, em declarações ao Diário de Notícias.

Para o candidato social-democrata a Lisboa, apoiado também pelo CDS, PPM, MPT e Aliança, a decisão hoje conhecida é prova de que este "eixo de poder socialista tem de ser quebrado, pondo-se fim ao clima de cumplicidades e silenciamentos mútuos face aos erros sucessivos de uns e de outros".

"Lisboa precisa de uma liderança diferente, capaz de desempenhar pelos lisboetas e pelo país um papel passível de se impor ao governo e de apontar caminhos para uma retoma programada e consistente, sem mais tibiezas, hesitações e recuos", sublinha ainda Carlos Moedas.

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