O fogo, que começou cerca das 05:30 numa fração do 10.º andar, não causou vítimas, mas obrigou à retirada de cerca de 60 residentes, que já regressaram quase na totalidade às suas casas, uma vez que o prédio está habitável..Segundo a mesma fonte, só a fração diretamente afetada pelo incêndio ficou sem condições de habitabilidade, mas não será necessário realojar os moradores, uma vez que têm onde ficar..O comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Agualva-Cacém, Francisco Rosado, disse à Lusa que o fogo, de causa ainda desconhecida, foi dominado perto das 09:00, depois de cerca de duas horas de combate às chamas..Segundo Francisco Rosado, quando chegaram ao local, os bombeiros deparam-se com uma fração completamente tomada pelo fogo, evacuaram o edifício com o apoio da Polícia de Segurança Pública (PSP) e conseguiram evitar que o incêndio ultrapassasse aquele apartamento..No local, estiveram 27 bombeiros e nove viaturas das corporações de Agualva-Cacém, Belas, Alcabideche e Amadora, que tiveram de combater o fogo através da caixa da escada, o que, segundo Francisco Rosado, dificultou a progressão..De acordo com as informações prestadas, não houve danos estruturais no edifício e a maioria dos residentes puderam regressar aos seus apartamentos, num processo que foi acompanhado pelos bombeiros e pela PSP..Durante a operação, por precaução, foi cortado o fornecimento de eletricidade e gás. A luz foi reposta depois de controlado o incêndio, enquanto o abastecimento de gás aguardava uma vistoria ao local para que pudesse ser restabelecido..Notícia atualizada às 12.00.