"A linha foi percorrida sem o menor incidente, tanto na ida como na volta", escrevia o DN a 31 de julho de 1875, sobre a inauguração da Linha do Douro, na época entre o Porto e Penafiel. Contava o jornal que os festejos começaram em Ermesinde, "onde estavam postas muitas bandeiras e uma banda marcial tocava os hinos nacionais". Em Valongo "também se viram muitas bandeiras", acrescentava o jornalista, que, como era habitual na época, não assinou a reportagem..Em Penafiel, relatava ainda o DN, "foi colocada uma forte guarda de honra de Infantaria 6 com a música do regimento", havendo um "lunch" para as individualidades presentes, incluindo "o ministro Corvo", que nos seus brindes não esqueceu o rei D. Luís e a família real. "O ministro Corvo" seria João de Andrade Corvo, então chefe da Diplomacia, mas que em anteriores funções como ministro das Obras Públicas ficou ligado a esta ideia de uma linha que acompanhasse o percurso do rio Douro.