Iñaki Urdangarin fica em liberdade com apresentações obrigatórias

Tribunal não fez a vontade ao Ministério Público, que queria prisão imediata ou o pagamento de 200 mil euros
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O cunhado do rei de Espanha fica em liberdade, ao contrário do que pretendia o Ministério Público espanhol, que esta manhã pedira a sua prisão imediata ou o pagamento de 200 mil euros. O tribunal não aceitou os argumentos apresentados pelo procurador responsável pelo processo e decidiu que Iñaki Urdangarin não irá já para a cadeia, embora sob certas condições.

O marido da infanta Cristina - que na semana passada foi condenado a 6 anos e 3 meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 512.553 euros por enriquecimento com dinheiros públicos através de um esquema fraudulento feito pelo Instituto Nóos, que fundou e dirigiu entre 2004 e 2006 - terá se se apresentar no primeiro dia de cada mês perante as autoridades da sua área de residência, na Suíça, e de comunicar às autoridades sempre que queira viajar para fora da União Europeia.

Também o sócio de Urdangarin fica em liberdade. Está contudo proibido de sair de Espanha, está obrigado a entregar o passaporte e a apresentar-se no primeiro dia de cada mês e a comunicar mudança no local de residência, mesmo que temporária.

Para Diego Torres, o Ministério Público solicitara o pagamento de uma fiança de 100 mil euros para evitar a prisão imediata.

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