IMTT admite fiscalização ineficaz às escolas de condução

O presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres (IMTT) admitiu hoje que a fiscalização às escolas de condução tem sido ineficaz, defendendo que devia ser feita pela ASAE por se tratar de uma atividade económica.
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"A fiscalização feita pelo IMTT não é eficaz", disse Carlos Correia aos deputados do grupo de trabalho sobre segurança rodoviária, considerando que o ensino da condução é uma atividade económica.

Por isso, sustentou que a fiscalização seria "mais eficaz" se passasse a ser feita pela ASAE, que tem mais meios e atua na área económica.

Carlos Correia adiantou que o IMTT tem feito às escolas de condução uma "fiscalização muito administrativa", nomeadamente a verificação se o candidato frequentou as aulas exigidas para ser submetido a exame e se as escolas de condução têm os meios necessários.

O responsável salientou que o IMTT devia ficar com a fiscalização dos exames de condução, tendo em conta que são uma atividade pública.

Atualmente existem 1.119 escolas de condução no país, número que o presidente do IMTT considerou "exagerado" face à procura de candidatos, que têm vindo a diminuir nos últimos tempos.

Segundo o IMTT, de 2005 para 2010 existem menos um milhão de condutores e os automobilistas com menos de 25 anos diminuíram 32 por cento nos últimos sete anos, enquanto os condutores com mais de 65 anos continuam a aumentar.

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