iMM quer cidadãos a apoiar a ciência. Ana Lázaro já deu o exemplo
Em Portugal, todos os anos há sete mil mulheres diagnosticadas com cancro da mama, segundo dados de 2020. Destas, mais de 1500 ainda perdem a vida para a doença, apesar das muitas soluções que já existem para a combater. O certo é que a ciência e a medicina ainda se depararam com muitas questões para as quais ainda não têm resposta, como: Quais são as causas do cancro da mama? Porque há mulheres que o superam e outras não? Porque é que só algumas metastizam? E foi por querer fazer mais nesta área que o iMM (Instituto Medicina Molecular João Lobo Antunes) e a Associação Laço decidiram avançar com um projeto específico para esta área, criando um laboratório de investigação - o iMM-Laço Hub. Uma iniciativa que, como diz a diretora do iMM nesta entrevista ao DN, Maria Manuel Mota, "não pretende ser uma viragem na ciência, mas um adicionar" de novas ferramentas à ciência para estar mais próxima dos cidadãos. Maria Manuel Mota diz mesmo: "Esta iniciativa "é constituída por duas partes que se complementam e que não vivem uma sem a outra: um laboratório focado na investigação em cancro da mama metastático e uma equipa que tem como função dedicar-se à relação da ciência com a sociedade civil". Uma relação que a instituição quer sedimentar. A doação de Ana Lázaro, de 81 anos, artista, bailarina, que deixou uma parte dos seus bens ao instituto para investigação no cancro, serviu de arranque. Agora, qualquer um o pode fazer. No site do iMM já há um botão para doações. E com a garantia que cada cidadão ficará a saber o destino do seu dinheiro. "A sociedade civil tem o direito de saber que ciência se faz em Portugal e como".
Desde 2015 que o iMM em parceria com a extinta Associação Laço trabalha na área do cancro da mama. Juntos criaram o Fundo iMM-Laço, que prosseguiu o nome da Laço e levaram a cabo 12 projetos que já resultaram em publicações científicas, teses de mestrado e de doutoramento. Agora, o iMM vai avançar com um laboratório só para a investigação do cancro da mama. O que estava a ser feito não chegava?
Nestes últimos anos, o Fundo iMM-Laço criou várias parcerias com empresas e marcas que se associaram a esta causa e permitiram a angariação de fundos anualmente, com especial ênfase no mês de outubro, o mês de sensibilização para o cancro da mama. O iMM-Laço Hub surge exatamente por pensarmos que tínhamos de fazer mais. E, em vez de estarmos a fazer pequenos projetos, em que os cientistas não se reveem tanto, porque num ano é selecionado um projeto, no outro já é outro, e com verbas reduzidas, porque 25 mil euros para um projeto cientifico não é muito, pensámos: porque não criar algo maior, um laboratório com um conjunto de pessoas só dedicado a estudar o cancro da mama? E começámos a trabalhar neste sentido e com um conceito muito específico.
Qual?
O iMM tem um lema: 'Chasing Questions', do inglês, ou 'À procura de perguntas', em português. Portanto, esta era a primeira componente, a de investigação, mas queríamos juntar outra, a da comunicação com o público, a de fornecer respostas. Há muito que pensávamos desta forma, mas a pandemia ajudou-nos a perceber que a ciência tem de estar cada vez mais próxima do cidadão. A pandemia deu maior visibilidade ao iMM e os cidadãos começaram a aproveitar isso para nos dirigirem perguntas sobre o que se estava a passar, mas também sobre outras doenças, como o cancro. Por isso pensámos, se os projetos de investigação na área do cancro da mama já estavam a ser apoiados, no fundo pela sociedade civil, através de empresas e fundações, porque não alargar esta estratégia a cada cidadão individualmente? E o conceito deste laboratório surge disto, da junção destas duas componentes, e de querermos começar a dar mais respostas à sociedade e envolver todos neste caminho. Também estamos cá para isso, para dar respostas.
Além do objetivo de fazer mais na área da investigação do cancro da mama, há uma história, rara ou inédita, por detrás da criação deste laboratório, não há?
Exatamente. Enquanto instituição dedicada à ciência já estávamos a pensar na mudança de conceito, para o tornar mais abrangente e mais ambicioso em relação ao que tínhamos. Sabíamos que este era o caminho e começámos à procura de uma forma para o concretizar, mas houve um grande 'input'. Uma mulher, Ana Lázaro, de nacionalidade espanhola, mas filha de um pintor português, que deixou parte do seu legado ao iMM, especificamente para apoio à ciência.
Uma mulher que teve cancro da mama?
Não. A doação foi feita antes de saber que tinha um cancro, mas não o cancro da mama. Não é preciso as pessoas estarem doentes para fazerem doações à ciência. Qualquer um de nós em qualquer momento o pode fazer. É importante que os portugueses tenham essa noção. E nós queremos muito criar essa tradição que existe em muitos outros países, mas ainda não em Portugal.
Conheciam a senhora, sabiam que havia este testamento?
Não conhecíamos nem sabíamos da sua intenção ou testamento. Fomos contactados pela sua representante legal após a sua morte, há cerca de três meses, para avançar com o processo. É uma situação muito recente. Ana Lázaro era uma mulher de 81 anos, artista, bailarina e coreógrafa, que quando fez a doação foi com a indicação de ser especificamente para o estudo do cancro. Ora, nós já estávamos a desenhar um caminho e esta situação foi uma peça muito importante para decidirmos avançar. É uma história muito bonita e quando falo disto ainda fico toda arrepiada.
E qual é o montante doado?
É de 200 mil euros e foi uma peça muito importante para o caminho que queremos seguir: mostrar às pessoas, aos cidadãos, que não é preciso ser-se milionário para se doar e contribuir para a ciência. Em Portugal, isto é raro acontecer, mas qualquer um de nós pode contribuir, qualquer valor serve. Volto a dizer: é preciso que as pessoas tenham a noção de que qualquer contribuição é importante. O nosso objetivo é mostrar que é possível fazer uma ciência que é financiada e apoiada diretamente pela sociedade civil.
O que querem é criar um novo tipo de financiamento para a ciência? Em vez de serem só empresas, fundações ou instituições a financiar ser o próprio cidadão, individualmente, a fazê-lo com o que pode dar, seja o que for?
Exatamente. O objetivo deste projeto ligado ao cancro da mama é mesmo esse. Queremos criar uma tradição neste sentido. Tenho de lhe contar isto. Quando fiz o meu doutoramento em Inglaterra, uma das principais instituições de Londres, o Imperial Cancer Research Fund, que agora é o Cancer Research UK, só vivia (e continuar a viver) das doações que os cidadãos faziam a nível individual. E estamos a falar de uma instituição que, em termos de dimensão, é muito superior ao iMM. Obviamente que têm doações de grande peso, mas recebem também muitas doações muito pequenas, algumas de 20 libras (cerca de 23 euros). Para estes doadores havia todos os anos um dia aberto para que pudessem visitar a instituição e perceberem em que é que o seu dinheiro tinha sido gasto.
É isso que querem trazer para Portugal?
É. Como disse, queremos criar uma tradição neste sentido. E o projeto que agora estamos a desenvolver na área do cancro da mama é um primeiro passo. Cada vez mais a ciência tem de pensar no tipo de comunicação que quer ter com a sociedade. E para nós, cientistas do iMM, este conceito de comunicação com a sociedade civil ou a estratégia que queremos implementar, não é só a de pedir apoios, mas também a de darmos algo de volta, porque grande parte do financiamento a estes projetos, neste caso o da cancro da mama, servirá precisamente para estarmos em contacto com a população, para respondermos às suas perguntas sobre o cancro da mama ou sobre outras doenças. O que queremos é criar uma relação mais próxima com a sociedade, uma interação entre ciência/cientistas com as pessoas/cidadão, para que estas sintam que também podem participar na forma como se faz investigação e ciência em Portugal.
Como é que as pessoas podem contribuir?
Entrando em contacto com o iMM. No nosso site foi criado recentemente um botão que diz: 'Apoie'. A pessoa clica, entra e pode dar o valor que quiser por transferência bancária, MBWAY ou por cartão de crédito. Tanto podem ser cinco euros, sete, dez ou 20 euros. E quem o fizer, e independentemente do valor da sua doação, pode ficar com a garantia de que será contactado pelo iMM e informado sobre a forma como o seu dinheiro vai ser ou foi usado. Haverá transparência total neste processo. É também importante referir que esta forma de apoio vai ser agora experimentada com este novo laboratório iMM-Laço Hub, para uma equipa que só vai estar preocupada com a investigação em cancro da mama, mas se alguém quiser doar para outras áreas também o pode fazer, deixando-nos a indicação de que o montante se destina a outra doença. A doação será sempre dirigida para o fim que as pessoas pretenderem.
É uma situação inédita em Portugal?
Desta forma, não conheço outro exemplo em Portugal. O que há, e como já se disse, são os apoios através de fundações, empresas, a Laço tem uma estratégia com vários parceiros e com os peditórios, mas assim não. O cidadão contribuiu e fica com uma ligação à instituição, havendo o compromisso de que fica a saber para o que contribuiu - como disse, podem ser cinco ou dez euros, que podem servir para a compra de pipetas ou de lápis para os laboratórios, mas o importante é o cidadão saber que o pode fazer. É uma tradição que envolve as duas partes, ciência e sociedade, e era isto que gostaríamos de introduzir no nosso país. E penso que neste momento a sociedade também já está preparada para a começarmos a qualquer momento.
Referiu que quando esteve em Inglaterra um dos maiores centros de investigação para o cancro criou um dia aberto para as pessoas que contribuíam apenas com 20 libras. Estão a pensar fazer isso no iMM?
Estamos. Vamos criar um dia aberto para este tipo de doadores, que nos vão ajudar e que vão ser amigos do iMM. Mesmo antes da covid-19, e por algumas experiências que tivemos aqui no iMM, já tínhamos percebido que as pessoas estão recetivas à comunicação connosco, com as instituições da ciência, mas a pandemia ainda veio acentuar esta nossa ideia. Logo no início, quando o iMM criou um teste PCR, com ingredientes portugueses, imensas pessoas, individualmente, começaram a comunicar connosco e até no sentido de como nos poderiam ajudar. E a ajuda que tivemos foi incrível. Tivemos 140 voluntários, cientistas, que trabalham connosco, que estavam em casa, e que decidiram deixar o seu sofá e vir trabalhar todos os dias, para se fazer mais e mais testes, como se de uma linha de montagem se tratasse, para respondermos às necessidades da comunidade, porque estávamos a fazer testes em lares para rastrear os idosos. Tivemos empresas que nos entregaram comida, batas, roupa, viseiras e outro material. E quando tudo estava mais calmo, em setembro do ano passado, convidámos estes apoiantes a visitar o iMM, que aderiram à iniciativa e adoraram. Isto também nos levou a pensar que poderia ser agora o momento para darmos este passo em frente na relação entre ciência e comunidade.
Vamos então ao laboratório que vai ser criado. Até agora, os projetos selecionados no âmbito do financiamento do Fundo iMM-Laço incidiam numa área muito específica do cancro da mama, o que metastiza e ainda mata 30% das mulheres diagnosticadas. O laboratório que vai surgir vai manter esta linha de investigação?
O laboratório vai estar debruçado sobre o estudo do cancro que metastiza. E porquê? Porque hoje em dia para a maior parte das mulheres diagnosticadas com cancro da mama já existem muitas formas para o combater, muitas soluções, já não se corre tanto o risco de morrer, mas a verdade é que as metástases (o cancro metastático) são a principal causa de morte para mulheres com cancro da mama. Portanto, é aqui que está o problema, porque quando o cancro metastiza é muito difícil de controlar. Eu trabalho em malária, não sou especialista em cancro de mama, mas o que os meus colegas querem perceber é: porque nalguns casos conseguimos controlar o cancro e noutros não? Ou seja, temos de perceber quais são as diferenças entre as mulheres que conseguiram superar este cancro e as que não conseguiram para podermos criar novas ferramentas que o possam combater. Vamos ter uma equipa muito completa, muito interdisciplinar a trabalhar nesta área, porque, obviamente, as metástases não são sempre iguais, uma metástase no cérebro é muito diferente de uma metástase nos pulmões. E tudo isso faz com que tenhamos de ter equipas de vários outros laboratórios do iMM que interajam para estudarem todos estes aspetos.
E quem vai estar no novo laboratório?
Neste momento, o laboratório que vai representar o projeto iMM-Laço Hub já tem a cientista que o vai inicialmente coordenar. É a Karine Serre, uma cientista do iMM, que já tinha ganho uma das bolsas do Fundo iMM-Laço para o desenvolvimento de um projeto nesta área e que foi considerado como um dos mais interessantes. O objetivo da equipa que está a ser montada no iMM é estar em contacto com médicos de vários hospitais, começando pelo hospital de Santa Maria, com quem temos uma relação muito estreita, e neste caso em particular, o Dr. Luís Costa, diretor do serviço de oncologia e também investigador do iMM, que é fulcral para este projeto. Mas também com muitos outros, para que possamos receber maior input intelectual, mas também o maior número de amostras possíveis e diversificadas para estudar, para acompanhar os casos e perceber porque correu bem ou não. No futuro, esperamos olhar para trás e perceber porque é que não conseguíamos detetar na altura o que era diferente ou que nos parecia idêntico e não era.
No fundo é tentar colocar questões sobre o que existe no ADN de cada um de nós que faz com que umas combatam a doença e outras não, metastizando?
Não é só o que há no ADN, pode ser no ambiente do tumor. Temos de olhar para os vários aspetos. Mas é preciso que as pessoas tenham esta noção, não vamos ser os primeiros a olhar para isto, porque é algo que outros já o estão fazer - por isso mesmo, estamos em contacto com entidades internacionais. O que nós queremos é encontrar algo de novo e não repetir o que está a ser feito. Temos de avançar o mais possível nas perguntas que fazemos para encontrarmos algo que outros não viram. Este é sempre o objetivo do iMM. Estar sempre na linha da inovação, encontrar algo que ainda não foi visto e que poderá passar a ter um papel preponderante.
Já tem a pessoa que vai liderar o laboratório, uma parte do financiamento que vem da herança de Ana Lázaro, mas quando é que este vai começar a funcionar?
Já estamos a trabalhar na equipa que vai avançar com a componente científica e que terá, como disse, uma ligação estruturada a vários grupos clínicos e a diferentes grupos do iMM - será mesmo um Hub. O começo irá depender muito do financiamento que conseguirmos, mas diria que este laboratório poderá ter uma equipa de quatro a seis pessoas a trabalhar na parte científica só em laboratório. O objetivo é avançar o mais rapidamente possível, mas estamos a falar de um laboratório que pode necessitar de milhões de euros. Por isso, é que a componente da comunicação e da interação com a sociedade também é tão importante para nós.
É uma forma de criar uma ligação de confiança entre a ciência e a cidadão?
Exatamente, uma ligação de confiança é crítica porque essa confiança também pode ser facilmente manipulada. A pandemia também nos mostrou isso: ao mesmo tempo que confiamos na ciência também desconfiamos. E porquê? Logo no início da pandemia ouvimos os chamados especialistas a falar sobre o que se está a passar e uns pensavam de uma maneira e outros de outra. E isto tinha e tem de ser explicado às pessoas, porque senão é fácil gerar desconfiança. A ciência tem de explicar o que é um facto, o que é o método científico, o que é um resultado e uma interpretação desse resultado, porque, muitas vezes, um resultado pode ser interpretado por duas ou três hipóteses diferentes e uns cientistas podem favorecer mais uma e outros, outra. O que não quer dizer que uns estejam errados ou que o facto não seja exatamente o mesmo. O importante é os cientistas explicarem que o facto é este e que favorecem mais esta ou aquela interpretação. Um cientista tem obrigação de fazer isto.
Com este tipo de ligação e de comunicação que pretendem com a sociedade civil será mais fácil o cidadão entender o que é a ciência e como se faz?
É o que queremos. Que nos façam perguntas para respondermos da forma mais racional e científica de forma a que o cidadão comum possa ter acesso à informação. É importante todos termos acesso ao que se está a passar na ciência, ou numa das suas áreas, em todo o mundo. Sempre que saia um artigo interessante queremos desconstruir a informação de forma simples. Por vezes a informação científica é demasiado pesada para quem não é cientista, precisamos de ferramentas para que todos a possam entender. Explicar às pessoas que houve um avanço nesta ou naquela área e porque é importante.
Já falou da pandemia, o que veio mudar no iMM?
Penso que o iMM nunca foi uma instituição muito fechada ao público e já estávamos a fazer um caminho de nos abrirmos ainda mais à comunidade, mas com a pandemia percebemos que o nosso papel tinha de ser ainda mais importante neste aspeto. Por exemplo, e no caso da pandemia, é preciso explicar às pessoas o que é ser-se negacionista, no que se realmente apoia e fundamenta (ou não!), mas é ainda mais importante explicar que um cientista tem de dizer, em algumas situações, que ainda não sabemos e que o que se pensa hoje pode não ser o que se pensa amanhã, não se estando a mentir. A incerteza não deve ser razão para o medo, porque é esse medo que é explorado para criar conceitos completamente absurdos. A incerteza é a base do trabalho de um cientista. É o que nos faz investigar para alcançar uma certeza amanhã. E trabalhamos sabendo que um dia vamos perceber o que se está a passar. Por isso, queremos que a sociedade perceba o que os cientistas fazem, como o fazem e porque o fazem.
Ana Lázaro morreu aos 81 anos em Madrid, apesar de nascida em Lisboa, onde viveu com a família os primeiros anos. Era filha do pintor português Bonifácio Lázaro Lozano, mas cedo se mudou com a família para Madrid, adquirindo a nacionalidade espanhola. Aqui desenvolveu a sua carreira, primeiro como bailarina e mais tarde como coreógrafa e professora, tendo encabeçado a primeira cátedra de Dança Clássica na Real Escuela Superior de Arte Dramático y Danza.
Em Espanha, Ana Lázaro teve um papel importante na divulgação da dança clássica, onde teve programas de aulas de ballet na televisão espanhola e até mesmo um documentário sobre a história da dança. Pela sua escola passaram nomes importantes da dança espanhola como Nazaret Panadero, ou Virginia Valero, diretora do Conservatório Superior de Dança de Madrid.Mas movida por "um profundo sentido de solidariedade, e acreditando que cada um pode deixar uma marca importante no mundo, destinou parte da sua herança à ciência, com uma doação ao iMM". E assim deixou também a sua marca em Portugal.
Esta é a realidade do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), a instituição científica que tem como lema "Chasing questions" - ou melhor, à procura de perguntas. Porque quantas mais houver e diversificadas, mais há a possibilidade de se chegar a um resultado novo, àquele que, por uma razão ou outra, ainda ninguém viu.
Profissionais (2020)
708 pessoas - 67% mulheres; 33% homens
34 grupos de investigação, 12 plataformas técnicas e administrativas e 1 Finance and Operations Office
26 nacionalidades
9 áreas de investigação em biomedicina
Publicações (2020)
321 publicações científicas
23 teses de doutoramento completadas
45 teses de mestrado completadas
63 prémios e honras
Número de projetos financiados a partir de concursos competitivos (2020)
Total 209
97 da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) (financiamento público nacional)
2 de outros (financiamento público nacional)
31 da Comissão Europeia (financiamento público europeu)
25 de financiamento privado nacional, 4 dos quais com a indústria
54 de financiamento privado internacional, 34 dos quais com a indústria
Inovação:
19 novas invenções
8 acordos de licenciamento
37 aplicações de patentes
47 colaborações com a indústria