O alerta já não é novo, mas a Ikea volta a fazê-lo depois da morte de mais uma criança por causa de uma cómoda. A empresa sueca lembra que este tipo de mobiliário precisa de estar afixado à parede de forma a evitar que tombe e caia..Já no ano passado, o Ikea havia feito uma campanha de recolha destas peças de mobiliário (apenas para Estados Unidos e Canadá), potencialmente perigosas. Agora, após a morte da 8.ª criança, reforça a mensagem em articulação com o organismo de defesa da segurança do consumidor dos Estados Unidos, publicando uma lista dos artigos em questão..Estas cómodas não são seguras se não estiverem afixadas à parede. As peças com menos de 60 centímetros de altura são perigosas para crianças. Aquelas com menos de 75 centímetros são perigosas para adultos..Nos últimos anos têm sido frequentes os acidentes graves e até fatais provocados por cómodas altas mas estreitas, que se desequilibram para o chão ao mais pequeno movimento. A primeira morte aconteceu há 28 anos; as seguintes depois de 2002. O último caso data de maio, quando uma criança de dois anos morreu debaixo de uma cómoda: o pai foi deitá-la para uma sesta e quando a foi espreitar encontrou-a sob a peça, caída no chão..Em dezembro do ano passado, o Ikea chegou a acordo e aceitou pagar 50 milhões de dólares, cerca de 48 milhões de euros, às famílias de três crianças norte-americanas que morreram esmagadas por cómodas. Todas as vítimas tinham menos de dois anos e em todas as situações as peças de mobiliário não estavam presas à parede..No site português do Ikea não existe nenhuma referência recente à situação, mas fonte oficial da empresa refere a existência da campanha Bem Seguro, que informa sobre a importância de fixar os móveis à parede com os materiais fornecidos na aquisição dos mesmos ou fornecidos gratuitamente a pedido do cliente.