Hungria propôs retirar cartazes contra Juncker em resposta a críticas do PPE

O Governo húngaro propôs retirar os cartazes colocados nas ruas contra o presidente da Comissão Europeia, Jean Claude Juncker, em resposta às críticas do Partido Popular Europeu (PPP), foi hoje noticiado.
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O ministro húngaro Gergely Gulyás terá tido na quarta-feira um encontro secreto em Berlim com a presidente da CDU, Annegret Kramp-Karrenbauer, propondo a retirada de cartazes de uma campanha paga com dinheiros públicos, em que o Governo húngaro acusa a União Europeia e Juncker de quererem facilitar a chegada de migrantes e refugiados ao continente, o que Bruxelas desmente, avançou o 'site' 444, citado pela Efe.

Esta oferta parece não ter satisfeito o PPE, a família política de Juncker, já que o seu candidato à Comissão Europeia, Manfred Weber, afirmou na sexta-feira ao semanário alemão Der Spiegel que admitia expulsar o Fidesz, a formação do primeiro-ministro nacionalista húngaro, Viktor Orbán.

Na terça-feira o Governo tinha dito que revelaria aos cidadãos os planos da União Europeia para forçar os Estados-membros a receber mais imigrantes, uma teoria conspirativa que Bruxelas tem negado.

Também vários líderes europeus, incluindo a chanceler alemã, Angela Merkel, já rejeitaram a campanha do Governo húngaro, considerando-o "totalmente infundado".

Nas passadas semanas, o Governo húngaro colocou cartazes nas ruas mostrando o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e o bilionário filantropo americano George Soros (de origem húngara), acusando-os de serem responsáveis por esse alegado plano de facilitação da imigração.

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