Hunger Games. Blockbuster medíocre com luxuoso elenco de atores
É um dos casos de estudo de Hollywood mais curiosos. Uma saga juvenil que se tornou um fenómeno de popularidade invulgar mas que foi perdendo qualidade. The Hunger Games - A Revolta Parte 2, de Francis Lawrence, é sem dúvida o pior filme da série, o mais forçado, o mais vazio. Mas é também aquele que pode vir a ter as maiores receitas, o próprio marketing do filme está a construir uma lógica de obrigatoriedade de todos "terem" de assistir ao desfecho desta distopia.
A questão que muitos colocam é até que ponto as campanhas de marketing podem ser as únicas mais-valias deste tipo de objeto. As mesmas interrogações já tinham sido formuladas nos casos de Twilight e, mais recentemente, Divergente e The Maze Runner. Apetece especular, e os atores?
O fator Jennifer Lawrence
Quando pensamos nestes quatro Hunger Games é inevitável não reparar no nome da protagonista, Jennifer Lawrence, muito seguramente o maior ídolo juvenil da atualidade no cinema americano. A per- gunta que se faz é se o seu peso de estrela conta muito para os lucrativos resultados de bilheteira. Lawrence transformou-se naquilo que é hoje, não só pelo fenómeno destes filmes mas também por uma carreira que soube encontrar outras alternativas, neste caso escolhas que lhe deram glória nos Óscares e num certo cinema de autor.
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