Hospital recusa remédios a doentes com esclerose

Hospital dos Capuchos, em Lisboa, rejeitou vários pedidos de autorização especial para medicamentos inovadores. Associação de doentes recebeu queixas nas últimas semanas
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"Sofro de esclerose múltipla progressiva, o que quer dizer que a evolução dos sintomas é mais rápida e eficaz. Há um medicamento, o fampridina, que me ia ajudar muito nos desequilíbrios. Mas o pedido feito pelos médicos foi travado pela direção clínica. Fiquei chocado, fiz descontos toda a vida e sinto-me tratado como um número. Não fui eu que escolhi ter esclerose", diz ao DN Pedro Silva, 35 anos, cuja doença lhe foi diagnosticada em 2007. Ainda assim teima em andar sem apoio. "O ideal é não perder o que tenho e poder percorrer tudo sem muletas. Em termos de medicação não existem alternativas", aponta.

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