Hospitais devem 1,2 mil milhões de euros às farmacêuticas

A dívida do Serviço Nacional de Saúde às farmacêuticas voltou a descer em setembro e está nos 1,2 mil milhões de euros. Uma tendência que já se tinha registado em agosto, fruto da transferência de dinheiro adicional que o Ministério da Saúde recebeu para o pagamento de dívidas em atraso.
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De acordo com os dados disponibilizados hoje pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), em setembro os valores que os hospitais do SNS estavam a dever aos laboratórios era de 1,2 mil milhões de euros. Dívida inferior à registada em setembro do ano passado e pouco menos que em agosto.

Quanto ao prazo médio de pagamento, subiu em relação ao mês anterior. Em setembro os pagamentos estavam a ser feitos em 494 dias, mais 20 do que os usados em agosto para saldar pagamentos em atraso. No início do ano, o prazo médio de pagamento era de 478 dias. Junho foi o pior mês a nível de prazos, com os hospitais a precisarem 557 dias para saldar dívidas.

O Centro Hospitalar de Lisboa Norte, que incluiu o Hospital de Santa Maria, continua a ser a unidade com o maior valor de dívida: pouco mais de 188 milhões de euros. Em termos de pagamentos, o Centro Hospitalar Médio Tejo tem o pior registo: 879 dias.

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