Hóquei. Uma geração talentosa a tentar antecipar o futuro
A seleção nacional de hóquei em patins tentará a partir de amanhã regressar aos títulos mundiais. Os comandados de Luís Sénica procuram em La Roche-sur-Yon, França, algo que lhes foge desde o Campeonato do Mundo de 2003, realizado em Oliveira de Azeméis. Pela frente há a maior experiência de seleções como Espanha, Argentina e até Itália, mas a juventude da turma das quinas é temida pelos principais adversários.
Os Ursos, como a seleção é conhecida, são tidos também como uns dos principais favoritos, até dado o seu histórico (15 títulos, sendo a Espanha líder, com 16), mas é o pós-mundial que faz perspetivar um ainda maior sucesso futuro português. Tudo levando em conta as recentes conquistas de Portugal na antecâmara da seleção principal - venceu os últimos quatro Europeus de sub-20 e o derradeiro Mundial da mesma categoria - e ainda as quatro vitórias nas últimas quatro edições da Taça da Nações (onde as principais seleções europeias levam um conjunto de jogadores que se estão a iniciar nas principais equipas nacionais).
A turma das quinas não descarta, no entanto, as suas responsabilidades neste Mundial, mas é o próprio selecionador Luís Sénica a retirar alguma pressão dos ombros de uma formação que tem uma média de idades de apenas 24,6 anos. "Portugal corre por fora e neste momento isso também nos interessa", salientou.