Homem que tentou matar Reagan foi libertado após 35 anos
Em julho, um juiz decidiu que John Hinckley Jr., de 61 anos, já não constitui um perigo para si próprio ou para os outros. Hoje, o homem que em março de 1981 tentou assassinar o presidente Ronald Reagan, ferido o chefe do Estado americano e três outras pessoas, saiu do hospital psiquiátrico de Washington onde passou as últimas décadas, após ter sido considerado inimputável devido aos seus problemas mentais.
Hinckley, que na altura afirmou ter agido para impressionar a atriz Jodie Foster, por quem tinha uma obsessão, já passava 17 dias por mês em casa da mãe, na Virgínia. É aí que vai ficar a viver.
O acordo para a sua libertação, prevê que Hinckley está proibido de falar com a imprensa, tem de trabalhar três dias por semana, pode conduzir num raio de 48 quilómetros a partir de casa da mãe e ser visto por um psiquiatra duas vezes por mês.
Quando foi anunciada a libertação de Hinckley, os filhos de Reagan manifestaram o seu desagrado, afirmando não confiar no homem que tentou matar o pai.